terça-feira

, 19 de março de 2024

Reflexão do Dia

Liturgia Diária

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM • 28/01 – Ano B

1ª Leitura

Deuteronômio 18,15-20

 

Abramos o coração para acolher a Palavra de Deus. Ela comunica os preceitos do Senhor e conduz os que se dispõem a permanecer junto a ele na missão de libertar o ser humano do mal.

Leitura do livro do Deuteronômio – Moisés falou ao povo, dizendo: 15“O Senhor teu Deus fará surgir para ti, da tua nação e do meio de teus irmãos, um profeta como eu: a ele deverás escutar. 16Foi exatamente o que pediste ao Senhor teu Deus, no monte Horeb, quando todo o povo estava reunido, dizendo: ‘Não quero mais escutar a voz do Senhor meu Deus nem ver este grande fogo, para não acabar morrendo’. 17Então o Senhor me disse: ‘Está bem o que disseram. 18Farei surgir para eles, do meio de seus irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar. 19Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as minhas palavras que ele pronunciar em meu nome. 20Mas o profeta que tiver a ousadia de dizer em meu nome alguma coisa que não lhe mandei ou se falar em nome de outros deuses, esse profeta deverá morrer'”. – Palavra do Senhor.

Salmo

Salmo 94(95)
 

Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!

1. Vinde, exultemos de alegria no Senhor, / aclamemos o rochedo que nos salva! / Ao seu encontro caminhemos com louvores, / e com cantos de alegria o celebremos! – R.

2. Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, / e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! / Porque ele é o nosso Deus, nosso pastor, † e nós somos o seu povo e seu rebanho, / as ovelhas que conduz com sua mão. – R.

3. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: † “Não fecheis os corações como em Meriba, / como em Massa, no deserto, aquele dia, / em que outrora vossos pais me provocaram, / apesar de terem visto as minhas obras”. – R.

2ª Leitura

1 Coríntios 7,32-35
 

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, 32eu gostaria que estivésseis livres de preocupações. O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor. 33O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua mulher, 34e, assim, está dividido. Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito. Mas a que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu marido. 35Digo isso para o vosso próprio bem, e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações. – Palavra do Senhor.

Evangelho

Marcos 1,21-28
 

Aleluia, aleluia, aleluia.

O povo que jazia nas trevas viu brilhar uma luz grandiosa; / a luz despontou para aqueles que jaziam nas sombras da morte (Mc 4,16). – R.

Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – 21Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24″Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade: ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia. – Palavra da salvação.
Reflexão:

 

Por sua coerência de vida, Jesus ensina com autoridade. Pratica o que ensina. Realiza atos libertadores. Os doutores da Lei, ao invés, eram vazios; só exibiam conhecimento e impunham sobre o povo pesadas observâncias religiosas que eles próprios não cumpriam. O povo percebia essa incoerência. Na sinagoga, lugar de oração e instrução dos judeus, Jesus ensina em dia de sábado. O homem com espírito impuro é símbolo dos males que alienam e destroem a pessoa (não fala nem age por si mesma). O espírito impuro enfrenta Jesus, tentando exercer domínio sobre ele: “Eu sei quem tu és: o Santo de Deus”. Jesus, porém, com uma palavra que tem o poder de recriar a pessoa, expulsa o demônio: “Cale-se, e saia dele”. A admiração se apossa de todos, principalmente pelo “ensinamento novo, dado com autoridade”.