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Ato faz memória aos cinco meses do rompimento da barragem de Fundão em Mariana




A fachada da catedral da Sé, em Mariana, foi tela para projetar  o vídeo "É a lama, é a lama", na noite dessa terça-feira (5). O ato, organizado pelo coletivo #UmMinutoDeSirene, veio fazer memória aos cinco meses do rompimento da barragem de Fundão.

O ato de hoje acontece agora, às 19h, para lembrar as comunidades onde a lama chegou durante a noite, horas depois do rompimento da barragem, e mesmo assim sem aviso. Trazer a lama para o centro de Mariana é mostrar que somos sim, todos atingidos: marianenses, mineiros, brasileiros. Claro, nem todo mundo aqui teve lama destruindo sua casa, sua plantação, seu comércio, sua identidade, sua memória. Mas, fomos atingidos de outra forma com essa tragédia: em nossa cidadania, na queda da receita municipal, em nossa noção de justiça. Por isso estamos aqui neste dia 5 de abril de 2016, e estaremos enquanto houver pendências em relação aos direitos dos atingidos e a todos os esclarecimentos que nós, cidadãos, entendemos como fundamentais”, disse Ana Elisa Novais, representante do coletivo.

Para a Mônica dos Santos, atingida de Bento Rodrigues, o ato representa uma esperança de que tudo será resolvido. “E nos da uma alegria de saber que tem pessoas preocupadas e sem querer nada em troca dispostos a nós ajudar a não deixar cair no esquecimento. A todos do minuto de sirene só temos a agradecer de coração”, afirma.

Assista o vídeo:

YouTube Video: YouTube.com/watch?v=LjWN0I2w6nE

A Sirene

Uma outra ação do coletivo #UmMinutoDeSirene, em parceria com a Arquidiocese de Mariana, foi a criação do jornal A Sirene, que tem como objetivo ser um canal de comunicação dos atingidos nos municípios de Mariana e Barra Longa.

Indo para a sua terceira edição, o jornal é produzido pelos próprios atingidos, com apoio de profissionais da comunicação e alunos do curso de Jornalimos da UFOP. “Além de ser uma experiência e um aprendizado é muito bom poder contar a nossa história com nossas palavras, poder rever pessoas e conhecer um pouco da história das outras comunidades atingidas. Tem sido muito gratificante”, ressalta Mônica.

Clique aqui e confira as edições do jornal A Sirene.

 

 

 


Post date: 2016-04-06 11:01:12
Post date GMT: 2016-04-06 14:01:12
Post modified date: 2016-04-07 08:43:36
Post modified date GMT: 2016-04-07 11:43:36

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