6ª feira da 15ª semana do tempo comum.
Êxodo 11,10-12,14; Salmo 115/116B; Mateus 12,1-8
Páscoa é passagem: da escravidão para a liberdade, do ódio para o amor, do pecado para a graça de Deus. Depois de realizar vários prodígios diante do Faraó, que teve o coração endurecido e não deixou o povo partir, Moisés e Aarão são chamados por Deus para preparar a Páscoa. O sacrifício dos cordeiros, os pães ázimos, as ervas amargas, os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão sinalizam um novo tempo, uma nova vida. A pior noite para os egípcios pela perda dos primogênitos, criaturas racionais e irracionais, é a noite mais aguardada pelo povo hebreu, é a Páscoa, a passagem da opressão para a libertação. Por tudo o que o Senhor fez, elevemos o cálice da salvação, invoquemos seu santo nome. Jesus é o senhor do sábado. A lei só tem sentido, quando favorece a vida, a misericórdia prevalece sobre o sacrifício.
Pe. Geraldo Barbosa