Paróquia Nossa Senhora do Rosário

Antiga por quase 300 anos, foi uma das primeiras igrejas construídas em Minas Gerais, em fins de 1725. Será comemorado em 2025 seus 300 anos de construção.

A capela, que foi filial da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo (de Barbacena), recebeu o nome de “Capela Nossa Senhora do Rosário do Ribeirão de Alberto Dias”, tendo sua construção servindo para a evangelização nos trabalhos de catequese e assistência pastoral da época.

A capela foi construída adjunta à Fazenda do Ribeirão Alberto Dias, por ordens do Coronel José Lopes de Oliveira e servia como momentos de oração para os moradores e trabalhadores naquele local.

Na fazenda nasceu José Lopes de Oliveira, ordenado padre, vindo a ser um de seus capelões, o qual lutou com muito afinco e fé, contribuindo para o crescimento religioso do local. De acordo com pesquisas, foram encontrados assentamentos de batizados nos arquivos da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade no ano de 1726; batizados esses que foram feitos na capela Nossa Senhora do Rosário.

Após ficar sob a dependência da Paróquia Nossa Senhora da Piedade em Barbacena por muitos anos, a capela teve sua transferência para a Paróquia de São José de Ressaquinha, o qual Alfredo Vasconcelos ainda era distrito. Durante alguns anos, a capela começou a ficar em ruínas e foi necessário fazer algumas reformas.

Foi então, que no ano de 1927, o senhor Pedro Bianchetti, empresário da cidade, com auxilio de amigos, voluntários e operários tiveram a iniciativa de restaurar a capela em diversas partes da mesma, começando de novo a realizar o Culto Sagrado para os moradores locais.

Com o crescimento da localidade, bem como da religiosidade do lugar, e através de incansáveis trabalhos realizados por Cônego Nelson Sousa, no dia 1º de janeiro de 1966, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, oficialmente pelo Arcebispo de Mariana Dom Oscar de Oliveira. No mesmo ano, após a instalação da Paróquia, tomou posse como Vigário Ecônomo o próprio Cônego Nelson Sousa.

Após todos esses anos, a Igreja Matriz passou por ampliações, reformas e modificações até o formato atual.

Texto adaptado do Livro “Alfredo Vasconcelos – Quem te conhece, jamais te esquece”

Autoria de Renato Bianchetti Azevedo – 1ª, 2ª e 3ª edições