Em sintonia com o Ano Nacional do Laicato, a 25ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral tem como tema ‘Igreja em Saída a serviço do reino de Deus’. Agendada para os dias 24 e 25 de novembro, em Mariana, a assembleia tem como objetivo avaliar o processo de implementação do Projeto Arquidiocesano de Pastoral (PAE 2016-2020) e definir as propostas de ação arquidiocesana para o triênio 2018-2020.
“Todo o desenvolvimento da assembleia tem como fonte e meta o PAE. Tudo isso é a partir do Projeto Arquidiocesano de Evangelização. Não tem nada desconectado. Se nós queremos ser uma Igreja missionária, e é isso que o PAE fala, nós temos que alcançar também as periferias e isso que nós vamos analisar”, explica o coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Geraldo Martins.
Neste ano, além dos membros do Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP), todos os membros dos Conselhos Regionais de Pastoral (CRP) foram convidados para participar. Com isso, o número de delegados da assembleia deve ultrapassar 140 pessoas.
Segundo padre Geraldo, o primeiro momento da assembleia será destinado a uma apresentação das realidades das cinco regiões pastorais. Em seguida, o padre Lúcio Álvaro Marques vai ministrar a conferência ‘Igreja em saída: o que é e como se concretiza?’. “A nossa preocupação é ficar repetindo o que o Papa Francisco nos pede, uma Igreja em saída, sem termos clareza do que significa ser Igreja em saída e quais as suas implicações na nossa prática pastoral. Porque a grande proposta do PAE é fazer de Mariana uma Igreja missionária, portanto uma Igreja em saída. Então, precisamos compreender bem o que é isso e a assembleia vai nos ajudar a olhar onde temos conseguido e onde nós não estamos conseguindo ser Igreja em saída”, relata padre Geraldo.
‘Urgências na evangelização: elo de toda ação pastoral’ é a temática da segunda conferência, que será ministrada pela leiga, Leci Nascimento. “A nossa grande preocupação é fazer com que essas urgências sejam trabalhadas de maneira integrada e não separadamente, por isso, a ideia é dizer que essas urgências são o elo de toda a ação pastoral. Essa segunda conferência, que será realizada pela Leci, mostra também a capacidade que os leigos tem. Hoje, o histórico da nossa arquidiocese nos permite dizer que nós temos um quadro de leigos muito bons, que tem dado grandes contribuições na evangelização da nossa Igreja”, ressalta padre Geraldo.
No terceiro momento da assembleia os participantes vão pensar nas ações para o próximo triênio percebendo as periferias que ainda carecem da luz do evangelho.
Abertura do Ano do Laicato
Nesta edição, a celebração de encerramento da Assembleia marcará a abertura do Ano do Laicato na Arquidiocese. Por essa razão, foi convidado para essa celebração o coordenador do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP) de cada paróquia da Arquidiocese.
“Considerando as dimensões da arquidiocese e sua própria agenda, nós entendemos que precisávamos fazer essa abertura em nível arquidiocesano de modo mais simbólico e a assembleia é a instância própria. Para realizarmos essa abertura convocamos os coordenadores dos Conselhos Paroquiais de Pastoral. Pois, quando os coordenadores do CPP se somam aos delegados da assembleia nós temos um volume expressivo de presença laical da arquidiocese. Com essa atitude a arquidiocese reafirma o seu compromisso de favorecer cada vez mais o protagonismos dos leigos na evangelização”, finaliza padre Geraldo.