Iniciada a 25ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral

25/11/2017 às 09h18

“Igreja em Saída a serviço do Reino de Deus”, é o tema da 25ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, iniciada na manhã de sexta-feira (24), no Instituto de Filosofia, em Mariana. Mais de 120 pessoas, representando as cinco regiões pastorais, estão participando dessa edição.

Na abertura da Assembleia, o arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, destacou a importância de estudar o tema. “Que bom estarmos repetindo na nossa Assembleia Arquidiocesana sobre este tema, no contexto da abertura do Ano do Laicato, porque assim nós colocamos o horizonte da própria Igreja e entendemos a nossa missão como cristãos. A missão específica dos cristãos leigos e leigas em relação ao mundo”, disse.

Dom Geraldo ressaltou que uma Igreja deve ir em direção às periferias, às realidades desafiadoras, ao encontro dos afastados, excluídos e dos que estão caídos no meio do caminho. “A Igreja não pode se fechar sobre si mesma, essa é a grande insistência do Papa Francisco, com quem nós estamos em plena comunhão e cuja a palavra nós queremos acolher não só para repetir com os lábios, mas sobretudo para nos esforçarmos para colocar em prática na nossa vida”, disse.

A primeira conferência da assembleia foi realizada pelo padre Lúcio Álvaro, com o tema “Igreja em Saída: o que é e como se concretiza?”. Ao explicar como deve ser a Igreja, o padre questionou onde ela está atualmente, para onde deve ir e com qual objetivo, ressaltando que sair é o modo de ser da Igreja.

Relacionando a missão da Igreja, com o Livro do Êxodo, padre Lúcio explicou “A Igreja em Saída para o Egito não vai direto para a terra prometida, ela passa 40 anos no deserto. Como diz Dom Geraldo, 'o caminho de ida é tão longo quanto o caminho de volta'”, disse.

Durante a conferência, padre Lúcio deixou quatro perguntas para direcionar as reflexões dos participantes “Qual é a formação e a preparação que oferecemos para nossos agentes de pastoral? Qual tem sido o lugar do cristão leigo na Arquidiocese de Mariana? Qual conhecimento temos da Palavra de Deus? Qual nossa prioridade social”. As questões foram debatidas ao final da conferência.


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