Continuam os preparativos para a 3ª Romaria das Águas e da Terra

23/04/2018 às 09h13

A cidade de Ponte Nova, na Região Leste, vai se tornar a Casa Comum de toda a Bacia do Rio Doce no dia 3 de junho. A 3ª Romaria das Águas e da Terra, que envolve as dioceses de Minas Gerais e Espírito Santo em toda a extensão da Bacia do Rio Doce, está sendo acolhida pela arquidiocese de Mariana.

Na última sexta-feira (20) foi realizada mais uma reunião ampliada em preparação para este evento. A parte de liturgia, infraestrutura e as missões foram alguns pontos debatidos durante a conversa. O encontro reuniu padres, representastes da comissão de Meio Ambiente da Província Eclesiástica de Mariana, lideranças das paróquias de Ponte Nova, das regiões pastorais da arquidiocese, de organismos e movimentos sociais e populares.

“Bacia do Rio Doce, nossa Casa Comum” será o tema e “Cuidando da Terra e Plantando Água, com Justiça e Soberania Popular” o lema da caminhada deste ano, que terá cerca 3,5km e vai percorrer o Rio Piranga. Após a caminhada, os romeiros vão participar de uma missa na Praça de Palmeiras, no Centro da cidade.

“Esta 3ª romaria vem em sequência da primeira que aconteceu no dia 5 de junho de 2016 na cidade de Resplendor, Diocese de Valadares, da segunda, que foi no dia 4 de junho de 2017 em Caratinga. Nós escolhemos esta data por causa do Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, e é um momento muito oportuno para fazer um trabalho de conscientização sobre o meio ambiente e especificamente a Bacia do Rio Doce. Essa Romaria é um grito profético, de cobrança, de compromisso, de uma corresponsabilidade compartilhada para que juntos possamos achar caminhos para salvar a vida da Bacia do Rio Doce.”, ressalta padre Nelito Dorneltas da Diocese de Governador Valadares.

Missões

Em preparação para a Romaria serão realizadas missões nas comunidades de Ponte Nova e comunidades situadas as margens do rio. Para orientar essa experiência foi elaborada uma cartilha para os participantes.

“Inspirados no Papa Francisco, que quer uma Igreja em saída, as romarias se inspiram na preparação, que é feita com as comunidades, sobretudo aqui, quando nós estamos debatendo o tema da água e da terra. Então, para aquelas comunidades que moram a beira dos rios e seus afluentes serão realizadas as missões. Essas missões se fazem a partir dos encontros, que estão bem desenhados na cartilha, que foi elaborada pela comissão da terceira romaria, preparando esses encontros como gestos concretos”, explica o integrante da comissão, Whelton Pimentel.

 

                                                                  

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