Seminário São José festeja seu padroeiro com olimpíadas e oração

07/05/2018 às 08h26

Os seminaristas e vocacionados das casas de formação do Seminário São José celebraram o tríduo e festa do seu padroeiro na última semana. A programação contou com atividades culturais, apresentações de roda de viola, partilha, oração e as Olimpíadas de São José.

Coube ao bispo da Diocese de Leopoldina, Dom José Eudes, presidir a primeira celebração do tríduo. Em sua homilia, convidou os presbíteros a ficarem em pé e fez memória dos tempos de seminário e de seu relacionamento com o esporte na então “gincana de São José”. O bispo contou diversas histórias dos sacerdotes que ali estavam, despertando um sentimento de pertença à família diocesana. O bispo auxiliar de Belo Horizonte, Dom Geovane Luís da Silva, e o Administrador Apostólico da Arquidiocese de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, também participaram das demais celebrações.

Durante as festividades, Dom Geraldo admitiu 11 seminaristas às Ordens Sacras. "Neste momento percebeu-se o protagonismo de Deus concedendo abundantemente a sua graça perante a Arquidiocese de Mariana. A festa de São José é momento oportuno para rezar pelas vocações", afirma o seminarista Fábio Machado.

As Olímpiadas de São José revelaram os atletas presentes nos diversos seminaristas. Mesmo com o pé quebrado, Filipe Egg foi o campeão da modalidade “sinuca". “Nesta festa, do nosso Padroeiro São José, experimentei derrota e vitória, momentos de descontração e de oração, mas umas das principais marcas que levarei comigo são os sentimentos de amizade e de pertença à essa grande família de companheiros de caminhada, que foram atenciosos naquilo que eu precisava”, destacou o futuro filosófo.

Esse companheirismo não passa despercebido aos amigos do seminário que sempre acompanham o momento festivo, como Thiago Marques Borges, que ressalta que a espiritualidade é a tônica de toda a programação: “Na Festa de São José 2018 pude vivenciar a experiência do patrono do Seminário, através das pessoas dos sacerdotes, bispos, seminaristas, religiosas e vocacionados. Na simplicidade de cada momento, missas, confraternizações, peças teatrais, foi visível a presença do esposo de Maria. Esta festa me faz ter uma interiorização pessoal com o próprio Deus. A oportunidade de reencontrar meus amigos de turma de seminário, hoje diáconos, me fez recordar dos momentos felizes que vivi na época do Seminário. Por isso, seguindo outro caminho como bom leigo, rezo pelas vocações da igreja. Para finalizar, que possamos buscar sempre a humildade e simplicidade de São José, estando com as mãos estendidas para o nosso próximo”, frisou.

“Termina as comemorações, mas fica saudades”, é que diz o diretor da Comunidade de Filosofia, padre Euder Daniane Canuto Monteiro: “A Festa de São José em nosso Seminário Arquidiocesano de Mariana já é uma grande tradição e é realmente uma oportunidade muito rica de todas as casas de formação se encontrarem para, em comunhão, celebrarmos juntos nosso Padroeiro. Trata-se mesmo de um momento ímpar vivido no nosso Seminário porque edifica a caminhada vocacional dos seminaristas e a nossa própria caminhada sacerdotal. É muito gratificante ver todos os seminaristas e padres convivendo nos diversos momentos, desde aqueles momentos fortes das celebrações eucarísticas no tríduo e na festa, bem como nos mais diversos esportes nas nossas Olimpíadas internas. Em síntese, a meu ver, a Festa de São José promove a comunhão, edifica a vocação e coopera para gerar maior e verdadeira fraternidade”, ressalta.

 

Colaboração: Seminarista Fábio Machado

     

 


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