Profetismo dos cristãos leigos(as) no mundo prisional

23/05/2018 às 14h25

Aproxima-se a 4ª Assembleia Arquidiocesana da Pastoral Carcerária e é de suma importância a participação dos agentes. É hora de avaliar nossa caminhada e fortalecer nossa articulação e formação. Será no dia 2 de junho, no Centro Arquidiocesano de Pastoral, em Mariana.

Tem como objetivos avaliar a caminhada da pastoral carcerária na arquidiocese de Mariana; fortalecer a formação dos agentes, visando uma melhor articulação da pastoral carcerária nas regiões; estimular o profetismo da ação evangelizadora dentro dos presídios.

Contamos com 10 agentes por região, assessoria religiosa e ministros ordenados, que atendem os presídios.

Para melhor trabalharmos os pontos da assembleia, pedimos aos coordenadores(as) e assessores das regiões para avaliar a caminhada na sua região.

Contamos com o esforço e empenho de todos para o bom desenvolvimento da Assembleia, que contará com a assessoria de pe Geraldo Martins Dias.

Pe. Geraldo Barbosa

 

Segue o texto preparado por Magda, da coordenação colegiada e arquidiocesana:

“A Pastoral Carcerária é a ação da Igreja junto aos encarcerados, fazendo sempre a experiência evangélica com a constante indagação: o que Jesus faria, ou diria? Como trataria essas pessoas? O agente da Pastoral faz parte da ação missionária da Igreja.

O objetivo da Pastoral é promover, de modo simples e corajoso, o exercício da dignidade, assim como defender os direitos individuais e sociais da pessoa encarcerada.

O agente da Pastoral Carcerária recebe a vocação para o serviço, e, de modo especial, para servir os mais pobres, sofredores, as vítimas da sociedade.

Como Igreja, somos a esperança dos que, neste momento, estão na prisão. Muitos precisam da solidariedade, da justiça e do respeito para conquistarem a dignidade de filhos e filhas de Deus. É importante compreender que só com amor, esperança e perdão, um dia a vida será de paz e justiça. É Gratificante trabalhar numa proposta tão bonita.

“Eis que o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e vi também a tirania que os egípcios exercem sobre eles. E, agora, vai, eu te envio ao faraó, e faz sair do Egito o meu povo, os filhos de Israel”. (Ex 3, 9-10). Hoje, esta ordem de Deus é para toda a comunidade cristã. Cabe a nós a responsabilidade de libertar os nossos irmãos que estão sofrendo a privação da liberdade.

A realidade do sistema Prisional no Brasil é muito difícil. São cadeias superlotadas, profissionais insuficientes para atender o grande número de presos, prisões que não possuem possibilidade de cumprir o seu objetivo de reeducar e reinserir os encarcerados na sociedade. Assim, a Lei de Execuções que determina o cumprimento das penas com dignidade fica só no papel. É preciso repensar o sistema, que é inoperante e demasiado caro.”

Magda F. Oliveira


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