A equipe de organização da 28ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras, que foi realizada no dia 1° de maio, esteve reunida na noite dessa terça-feira (5) na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Congonhas, para avaliar o evento. A reunião foi coordenada pelo coordenador arquidiocesano da Dimensão Sociopolítica, padre Marcelo Santiago, e contou com a presença de representantes do MAB, MEPE e outras lideranças.
“Nessa reunião nós trabalhamos a pós-romaria e apresentamos os pontos positivos e negativos. A participação, a acolhida e a pré-romaria, que aconteceu entre os dias 16 a 18 de abril e envolveu bastante as comunidades de Congonhas, foram alguns dos destaques. Como desafio foi apontada a necessidade de envolver e mobilizar mais comunidades da arquidiocese”, disse o pároco anfitrião, padre Paulo Barbosa.
Na reunião foi definido que a continuidade da Romaria dos Trabalhadores será realizada por meio de formações. “Iremos promover formação para os leigos e leigas valorizando o conhecimento das lutas do povo. Lutas que a arquidiocese abraça com a bandeira dos atingidos. Os atingidos pela barragem, pelo desemprego, pela fome, pela falta de políticas públicas”, ressalta padre Paulo.
A organização do próximo Grito dos Excluídos e a Assembleia da Dimensão Sociopolítica também fizeram parte da pauta. Para dar sequência aos encaminhamentos do Grito dos Excluídos, que será realizado no dia 7 de setembro, ficou agendada uma reunião para o dia 3 de julho. Sobre a Assembleia da Dimensão Sociopolítica a proposta é que no segundo semestre deste ano sejam realizadas as assembleias regionais e no primeiro semestre de 2019 a assembleia arquidiocesana.
