Os coordenadores de catequese da Arquidiocese de Mariana estão reunidos no Instituto de Filosofia do Seminário São José, em Mariana, para a Semana de Formação Catequética (SEFORC), que acontece até a próxima sexta (20). Mais de 80 catequistas estudam nestes dias as quatro etapas do "Vinde a Mim" do Plano Arquidiocesano de Catequese, que engloba a catequese para crianças de 5 a 11 anos.
Divididos em quatro turmas, os participantes irão trabalhar diariamente um dos cadernos. No final da semana, todas as turmas terão visto as quatro etapas do “Vinde a Mim”. Cláudia Susana Cristino, Maria Dores Pereira Araújo, Sueli Fátima Silva e Mônica Aparecida Nunes Morais são as responsáveis pelas formações.
De acordo com a representante da Catequese e responsável pela formação do caderno Acolhendo Jesus, Mônica Aparecida Morais, a semana de formação deste ano pretende, a partir das formações, ajudar os catequistas a realizarem o trabalho catequético dentro das suas respectivas comunidades de uma forma mais criativa e dinâmica. “A expectativa é fazer com que esses coordenadores possam levar para as suas comunidades um jeito novo de trabalhar os cadernos 1, 2, 3, e 4 do programa arquidiocesano de catequese”, afirma.
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Cláudia Cristino, responsável pelo caderno Eis-me aqui, explica que as formações auxiliam os catequistas a enxergar o material a partir de outro ângulo. “Queremos que as pessoas realmente conheçam, saibam e degustem o material porque, a qualquer momento, elas podem fazer formação. Queremos que eles tenham esse amor, esse aconchego pela catequese e pelo nosso material arquidiocesano”, diz.
Expectativas
Para a coordenadora de catequese, Rosângela Aparecida de Souza, da Paróquia de São Sebastião, de Conselheiro Lafaiete, a SEFORC deste ano vai ajudar na compreensão do conteúdo dos cadernos. “Nós já temos o material, mas precisamos de um esclarecimento a mais. Eu espero aprender mais para poder repassar na minha paróquia. Que eu vá com a bagagem mais pesada do que vim para poder renovar a esperança nos catequistas”, deseja.
Assim como Rosângela, Norma Bueno da Paróquia de Santa Efigênia, de Ouro Preto, espera poder levar o conteúdo que vai aprender para a sua comunidade. “Eu sou catequista de crisma, mas o jeito é o mesmo, começou hoje a formação e eu já estou vendo que vai dar para adaptar para os adolescentes de 12, 13 e 14 anos”, constata.
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Márcio de Aquino, da Paróquia São José, de Paula Cândido, reconhece a importância de estudar todas as etapas dos cadernos do Plano Arquidiocesano de Catequese: “A partir deles, os catequistas podem tentar desenvolver com os catequizandos um trabalho de maior experiência. É importante ter essa consciência de que a formação nos leva a adquirir conhecimento e poder ajudar as pessoas a se formarem nesse aspecto”.
Próximos passos
Durante as noites desta semana, os coordenadores de catequese participarão de duas palestras: Documento 107 da CNBB, Iniciação à vida cristã, ministrada pelo padre Paulo Nobre, e Documento 105, cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade, ministrada por Eduardo Flávio Sabará.
Também fazem parte da programação as oficinas catequéticas, que ensinarão os coordenadores a confeccionarem materiais que, segundo Mônica, podem ser trabalhados com facilidade, agilidade e custo benefício.
