A Dimensão Sociopolítica da arquidiocese iniciou os preparativos para o 24° Grito dos Excluídos(as). Uma reunião de organização e planejamento foi realizada na tarde dessa quinta-feira (19) na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Congonhas.
Segundo o pároco anfitrião, padre Paulo Barbosa, durante a reunião, o grupo refletiu sobre a caminhada da Igreja nos últimos tempos e priorizou os povos e as periferias como temática para o Grito. “Iremos trabalhar alguns pontos na edição deste ano. O primeiro ponto será o desenvolvimento integral e o desenvolvimento econômico. Essa fala ficará sob responsabilidade do sindicato. O segundo ponto vai trabalhar a questão da violência institucionalizada e a Pastoral da Juventude vai conduzir essa fala. Em relação ao Papa Francisco, a preocupação com a Casa Comum, vamos pedir a participação do MAB e dos movimentos populares. Outro ponto é o momento político e eleitoral. Essa reflexão será da Dimensão Sociopolítica”, explicou padre Paulo.
Com o objetivo de valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor, 24° Grito dos Excluídos será realizado no dia 7 de setembro, em Congonhas, e tem como tema “Vida em Primeiro lugar” e lema: “a desigualdade gera violência, chega de privilégios”.
A chegada e acolhida dos participantes está prevista para às 7h, na Praça da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Às 9h30 todos seguem em caminhada até o Santuário do Bom Jesus, onde será celebrada a missa às 11h.
“Esperamos que o Grito seja valorizado. Pois, ele nos leva a refletir sobre as várias situações de desigualdade, de violência, sofrimento, das políticas públicas que não acontecem, da degradação do meio ambiente e sobretudo do ser humano. O Grito é uma expressão em favor da vida. O objetivo é priorizar a vida, porque quem mais sofre são os mais pobres e os excluídos”, ressalta padre Paulo.
Materiais de divulgação estão sendo preparados e serão enviados às paróquias. Durante a reunião, também foi apresentada a nova cartilha da Dimensão Sociopolítica.