A preparação para o Sínodo 2018 sobre os jovens e o discernimento vocacional

13/08/2018 às 11h15

De 3 a 28 de outubro, os jovens vão estar no centro das atenções do Vaticano. Neste período, o papa Francisco e os bispos do mundo todo estarão reunidos na 15ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá como tema ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’.

O sínodo quer ser uma resposta ou uma motivação para que os jovens continuem em pé. Para que os jovens tenham a coragem do Profeta Jeremias, que escutou a voz de Deus: “Não tenhas medo […] pois estou contigo para defender-te” (Jr 1,8). Além disso, o sínodo quer motivar os bispos a olharem com carinho para a juventude da Igreja.

A preparação para este encontro segue a todo vapor. O bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Vilsom Basso, esteve reunido, de 6 a 10 de agosto, em Bogotá ao lado de todos os bispos que foram convocados pelo papa Francisco para o Sínodo em Roma.

Em junho, o Vaticano divulgou Instrumentum Laboris documento que vai nortear o trabalho dos bispos reúne é o momento de convergência da escuta de todos os componentes da Igreja e também de vozes que não pertencem a ela. Estruturado em três partes – reconhecer, interpretar e escolher – o Documento busca oferecer as chaves de leitura da realidade juvenil, baseando-se em diferentes fontes, entre as quais um Questionário on line que reuniu as respostas de mais de 100 mil jovens.

O assessor da comissão para Juventude, padre Antônio Ramos do Prado, mais conhecido como Toninho, diz que os jovens e toda Igreja receberão luzes e pistas de ação para evangelizar as juventudes em contexto de mudança de época e de uma sociedade que muda rapidamente. “Os jovens poderão esperar uma aproximação maior da Igreja. Só o fato do papa convocar um Sínodo sobre juventude e escuta-los presencialmente já é uma bela atitude de uma Igreja Jovem”.

“A Igreja, também através deste Sínodo, é chamada a dirigir uma atenção específica aos jovens que são vítimas de injustiça e exploração, através de uma atuação fundamental de reconhecimento: a abertura de espaços em que possam exprimir-se e, sobretudo, encontrar escuta”, pode ler-se no ‘Instrumentum Laboris’.

Segundo o padre Toninho, a comunicação é um dos temas que a Igreja precisa dar voz e vez aos jovens. “ Chamar os jovens para participar de todos os espaços eclesiais nas pequenas e grandes comunidades. Deixar os jovens contribuírem em especial no campo da comunicação aonde os jovens dominam com categoria”.

Fonte: CNBB

 


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