O Conselho Arquidiocesano de Pastoral decidiu, em reunião realizada na última quinta-feira (23), quais serão os pontos a serem debatidos na 26ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, agendada para os dias 23 e 24 de novembro. Reunidos no Centro Arquidiocesano de Pastoral, em Mariana, os membros deram sequência a caminhada pastoral da Arquidiocese e retomaram outros temas importantes, como a cartilha da pobreza e as orientações sobre os ministérios.
Dentre os eixos eleitos pelo conselho para definir a direção da próxima assembleia arquidiocesana, estão: a revisão da metodologia que está sendo utilizada pela própria assembleia, a análise da caminhada de 2019, considerando a recepção e aplicação do Projeto Arquidiocesano de Evangelização (PAE), o Ano Nacional do Laicato e a periferia da pobreza.
“A assembleia de 2018 terá um caráter, evidentemente, avaliativo, projetando para o futuro. Você avalia e, ao mesmo tempo, planeja. A perspectiva então é: em 2019 continuaremos trabalhando a periferia da pobreza, não obstante já termos definido que será a juventude? Vamos retomar a juventude? É uma questão sempre em aberto que vamos discutir, a partir da avaliação”, explica o coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Geraldo Martins.
Outro ponto importante da reunião, segundo padre Geraldo, foi a participação do arcebispo, Dom Airton José dos Santos, que pôde ter uma dimensão da dinâmica pastoral da Arquidiocese. “Ele conheceu os coordenadores diocesanos dos vários serviços pastorais da Arquidiocese e, também, pela pauta desenvolvida, ele pôde ter uma ideia dos trabalhos que nós realizamos, daquilo que está projetado, e da direção que caminha a Arquidiocese”, afirma.
Cartilha da Pobreza
A cartilha da pobreza é um texto escrito com a finalidade de ajudar as comunidades a compreenderem o que é a pobreza, periferia elegida para 2018. “Esse texto tem o objetivo de ajudar a compreender quem é o pobre, onde ele está, e por qual motivo existe a pobreza, na perspectiva de ajudar as comunidades a apontarem ações que ajudem a combater a miséria”, explica o coordenador arquidiocesano.
Apresentada pela primeira vez para o CAP, a cartilha agora receberá sugestões ou acréscimos dos membros até o dia 3 de setembro, para depois, justamente com o parecer do arcebispo, ser apresentada em sua versão final e publicada.
Padre Geraldo Martins destaca que a cartilha é atemporal e, por este motivo, não será estudada apenas durante o ano elegido para a periferia da pobreza “A cartilha tem uma boa fundamentação, um olhar conceitual e um aprofundamento bíblico do que é a pobreza, do que o magistério da igreja fala sobre a pobreza e, por fim, aponta ações que nós podemos trabalhar na perspectiva de vencê-la”, diz.
Ministérios dos Leigos
O texto com o objetivo de trazer diretrizes e orientações para os ministérios dos cristãos leigos e leigas na Arquidiocese, já apresentado na reunião de fevereiro do Conselho Arquidiocesano de Pastoral, voltou aos membros do CAP na reunião da última quinta-feira.
Após a avaliação e considerando que a Comissão Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está trabalhando um texto na perspectiva dos ministérios da celebração e da palavra, o Conselho Arquidiocesano de Pastoral deliberou que aguardará a publicação nacional para verificar quais serão as orientações e incorporá-las ao texto arquidiocesano.