Canto litúrgico é tema de reflexões no Encontro Arquidiocesano da Liturgia

22/10/2018 às 14h30

Durante os dias de 19, 20 e 21 de outubro foi realizado o Encontro Arquidiocesano da Liturgia, na  Casa de Retiro dos Salesianos, em Barbacena (MG). Organizado pela Comissão Arquidiocesana de Liturgia, o encontro contou com a participação de 110 pessoas e teve como tema “Canto e Música Litúrgicos”.

O frei Joaquim Fonseca, presbítero da Ordem dos Frades menores (Franciscanos), bacharel em Música e doutor em Teologia com concentração em Liturgia, foi o responsável por assessorar o encontro. A partir de seu livro intitulado “Quem canta? O que cantar na liturgia?”, ele levou os participantes a refletirem sobre o papel mistagógico do canto litúrgico na celebração do rito da  missa. O encontro foi recheado de instruções e esclarecimentos sobre como trabalhar com a música nas comunidades, com enfoque no seu papel e função primordial. O papel do instrumentista também foi pauta do encontro, onde se frisou sobre os cuidados que deve possuir, e das características também, que devem acompanhar um interpretador do canto litúrgico.

Segundo a coordenadora arquidiocesana da Liturgia, Viviane Aparecida dos Santos, o assessor  demonstrou de forma clara que não se canta na liturgia, mas a liturgia. “Ele salientou que o Concilio Vaticano II evidenciou a música como parte integrante da celebração, logo lhe é devido cuidado, respeito e tratamento litúrgico. Quem canta é a assembleia, ente primordial da celebração, os diversos ministérios atuantes nas celebrações, músicos e cantores por exemplo,  estão a seu serviço e devem propiciar uma participação ativa conforme nos ensina SC, 12”, explicou. Viviane acrescentou que o  encontro alcançou o seu objetivo que “é despertar nos participantes o cuidado com a escolha de um repertório que expresse o verdadeiro sentido da liturgia, a celebração do mistério pascal de Cristo”.

Este tema continuará sendo abordado no próximo ano. “O objetivo é também fazer com que o clero, os músico e cantores da arquidiocese reflitam sobre o tema”, finaliza Viviane.

Colaborou: Fabrício Lopes Fernandes – Seminarista do 3º ano de Filosofia do Seminário São José. 


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