Profetismo da Ação Evangelizadora

21/11/2018 às 09h34

Com a realização da 4ª Assembleia Arquidiocesana da Pastoral Carcerária, no dia 28/09/2018, avaliamos a caminhada, procurando fortalecer a formação para uma melhor articulação nas regiões e estimular o profetismo da ação evangelizadora dentro dos presídios/cadeias.

Os agentes da pastoral, em torno de quarenta delegados, tiveram a oportunidade de constatar aspectos da realidade do sistema prisional no Brasil e em nossa Arquidiocese. Refletimos com o coordenador de pastoral, Padre Geraldo Martins, sobre o “PROFETISMO DOS CRISTÃOS LEIGOS(AS) NO MUNDO PRISIONAL”. Firmamos a missão dos profetas da Bíblia, como modelo de missão para os profetas do terceiro milênio. O profeta não perde a esperança e Deus conta conosco para irmos ao encontro da pessoa encarcerada. É importante conhecer a LEP (Lei de Execução Penal), bem como a Justiça  Restaurativa e Direitos humanos.

Destacamos os avanços nos trabalhos da Pastoral, que faz nossa Igreja, presente nos cárceres com celebrações regulares. Dentre os desafios, que precisamos superar, assinalamos a necessidade de melhorar a articulação da pastoral; ausência de jovens e assessoria religiosa na Região Sul; convívio com a direção do presídio; política prisional; superlotação nos presídios/cadeias; ausência do Conselho da Comunidade nas comarcas e dificuldades de asseguraros direitos dos presos.

Compromissos assumidos na assembleia: 1º) Formaçãocom conteúdo técnico/pastoral; espiritual para os agentes atuais e novosnas várias instâncias. 2º) Comunicação: divulgar os trabalhos da Pastoral Carcerária por meio dos espaços eclesiais e dos meios de comunicação social. 3º) Ação: Incentivar os Conselhos Comunitários com sua instalação onde não estão organizados; definir melhor os horários da presença da pastoral carcerária nos presídios.4º)Articulação: definir as coordenações em cada instância com a indicação de seus respectivos assessores religiosos e coordenadores (as); estabelecer calendário de reuniões e encontros nas respectivas instâncias; investir em materiais de formação da Pastoral Carcerária, produzidos pela coordenação arquidiocesana e outros; solicitar apoio aos vigários forâneos e episcopais para a articulação nas instâncias com mais dificuldades na organização da Pastoral Carcerária; melhorar a comunicação entre os agentes da Pastoral Carcerária nas várias instâncias.

Por aclamação, foi votada Magda Oliveira para a coordenação e para assessoria religiosa foram indicados os padres Geraldo Barbosa, Geraldo Martins Dias, Leandro Marcos Costa, Luiz Cláudio e Paulo Barbosa.

Agradecemos o empenho de todos e possamos colocar em prática esses compromissos.

Pe Geraldo Barbosa


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