O novo diretor do Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto, padre Geraldo Lopes de Paula, tomou posse nessa sexta-feira (23). A solenidade foi realizada na própria instituição e contou com a presença do arcebispo de Mariana, Dom Airton José dos Santos, do ex-diretor da instituição, padre Paulo Nobre, do diretor da Fundação Marianense de Educação, diácono Paulo Isaias, e da coordenadora administrativa do colégio, Jacyra Meireles Rosa. Padres, funcionários do Colégio, pais e amigos também participaram da cerimônia.
Na abertura da sessão, Dom Airton ressaltou que as coisas feitas hoje devem ecoar na eternidade e a educação é uma delas. “A educação é para o futuro e isso deve nos motivar a fazer com que os nossos alunos sejam colaboradores do futuro”, disse. O arcebispo acrescentou que uma saída para a sociedade é a educação.
Para o novo diretor sua chegada é para somar nos trabalhos já realizados. “Estou aqui para servir, para somar. Conto com o apoio de todos vocês para darmos continuidade aos trabalhos desenvolvidos neste colégio”, disse. Padre Geraldo também é diretor do Colégio Arquidiocesano de Oura Branco.
O ex-diretor, padre Paulo Nobre, estava à frente do Colégio desde 2015, quando foi nomeado por Dom Geraldo Lyrio Rocha. Em sua fala, Dom Airton também agradeceu ao padre Paulo Nobre por sua dedicação nos últimos anos.
O Arquidiocesano
O Colégio Arquidiocesano foi fundado em Mariana, no ano de 1927, por Dom Helvécio Gomes de Oliveira, então arcebispo de Mariana. Na época o bispo havia percebido a necessidade de um estabelecimento de ensino e fundou o Ginásio Municipal Arquidiocesano de Mariana. Encontrando uma significativa colaboração em Ouro Preto, Dom Helvécio iniciou em 1933 a construção de um prédio na cidade, local que foi instalado o Ginásio Arquidiocesano. Também foi instituída a Sociedade Liceu Ouro Preto como mantenedora da instituição.
Em março de 1943 o Ginásio passou a funcionar com o nome de Colégio. Durante trinta e seis anos (de 1934 a 1970), o Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto funcionou em regime de externato misto e, sobretudo, internato masculino. Em 1970, devido à ausência de candidatos e à proliferação de colégios em todo o Estado, o internado foi encerrado, interrompendo uma história profícua de educação integral, que muito marcou a história de Ouro Preto e possibilitou a formação de jovens provenientes de várias regiões do Brasil. Após o encerramento do Internato, o Colégio Arquidiocesano abriu-se para novas ações educativas, visando acompanhar as demandas da sociedade. Ao longo desses anos foram inúmeros padres que estiveram à frente da instituição.
Em 23 de novembro de 2010 ocorreu nova mudança de mantenedora, passando de Obras Sociais de Auxílio à Infância e à Maternidade Monsenhor Horta para a Fundação Marianense de Educação, fortalecendo, ainda mais, o vínculo entre Colégio Arquidiocesano e a Arquidiocese de Mariana. A partir desta data, o Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto tornou-se instituição irmã de outras instituições educativas, como o Colégio Arquidiocesano de Ouro Branco e o Centro Promocional e Educacional Padre Ângelo, além de outras obras sociais mantidas pela Fundação Marianense de Educação.