O Conselho Missionário Arquidiocesano (COMIDI) se reuniu no último sábado (23), no Centro Pastoral Arquidiocesano, em Mariana, para discutir os desafios pelos quais passa o conselho e começar a planejar o mês extraordinário da missão, que acontece em outubro desse ano.
Segundo o assessor do COMIDI, padre João Paulo da Silva, o maior desafio que o conselho enfrenta é a representação nas regiões. “É preciso fazer um trabalho de missão junto daqueles que fazem parte do conselho. Atualmente, o COMIDI está com dificuldade de se estruturar e exercer bem o seu trabalho”, revela.
Padre João Paulo ressalta que a expectativa para este ano é que o conselho se reestruture e prepare bem o Mês Missionário Extraordinário. “Eu trago essa expectativa da gente poder se reorganizar enquanto COMIDI para acompanhar os diversos trabalhos dentro da nossa própria arquidiocese e também ajudando aqueles que estão fora dela. É um desafio para nós porque não temos, infelizmente, essa visão de como os padres em missão estão vivendo”, diz.
Esta foi a primeira reunião do padre como assessor do COMIDI. Ele traz como bagagem para o cargo as experiências missionárias que realizou fora da Arquidiocese: um ano em Santarém, no Pará, na época do seminário, e 5 anos, já como padre, em Porto Velho, Rondônia.
COMIRE
A reunião do COMIDI também abordou alguns pontos tratados na Assembleia do Conselho Missionário do Regional Leste 2 (COMIRE) da CNBB, que foi realizada de 15 a 17 de fevereiro, em Belo Horizonte.
Segundo padre João Paulo, o foco da assembleia esteve no convite do Papa Francisco para que a Igreja seja missionária, “Uma Igreja em saída”. “Muitas coisas foram discutidas e conversadas, mas a preocupação girou em torno de não sermos uma igreja apática, centrada em si mesmo. Sem uma preocupação maior com tudo que está acontecendo”, relata.
A assembleia anual do COMIRE abordou o tema do Mês Missionário Extraordinário, proposto pelo papa Francisco: 'Chamados e enviados: A Igreja de Cristo em Missão' e teve como formador o coordenador do COMIRE, padre José Geraldo de Melo.
