Missão e vocação

14/10/2016 às 14h42

O mês de outubro nos propõe algumas temáticas e festas importantes: celebramos Nossa Senhora do Rosário, a festa da padroeira do Brasil e o mês missionário.

A oração é o sustento da vida do discípulo missionário, pois ela nos leva ao encontro com Deus que reorienta toda nossa vida; por isso quando pensamos em vocação, não podemos nos esquecer de que ela está intimamente ligada à missão, sendo Maria modelo de discipulado.

O chamado que Deus nos faz é para realizarmos uma missão. Jesus chama seus apóstolos e discípulos para enviá-los ao mundo todo, a fim de que todos se tornem seus discípulos e sejam batizados (cf. Mt 28,19-20). Por isso, é importante sempre anunciar, chamar. Como nos lembra o Projeto Vocacional (SAV) da Arquidiocese de Mariana,  “No que se refere "ao chamado direto": "Chamar"  é decisivo no Serviço de Animação Vocacional. Foi assim que Jesus fez. Ele chamou. Começou a Igreja, chamando seus colaboradores, os Apóstolos (Lc 6,12-14). Não esperar que alguém se apresente. A vocação não nasce por “geração espontânea”. Todos devem chamar: o padre, o consagrado, o seminarista, os membros das Equipes Vocacionais, os agentes de pastoral, os catequistas, e claro, a própria comunidade. Somos chamados a chamar! Extremamente eficaz e comprovado ao longo dos tempos o testemunho presbiteral é uma das fontes mais fecundas das novas vocações para Igreja.” (cf. CNBB Doc 55, nº 33).

Para cumprir essa tarefa, o SAV organiza, todos os anos, três grandes momentos para o discernimento vocacional dos jovens. A primeira etapa consiste no Despertar Vocacional que deve acontecer nas paróquias ou nas foranias, no primeiro semestre, com o objetivo de despertar no jovem o chamado vocacional. Depois, no segundo semestre, acontecem os encontros vocacionais regionais e a terceira etapa, o arquidiocesano.

No encontro regional, conforme aconteceu nos dias 08 e 09 de outubro, o jovem é convidado a refletir sobre seu chamado à vida e ao encontro com Jesus Cristo. As dinâmicas, palestras e orações são organizadas para que ele seja envolvido, acolhido e estimulado ao discernimento vocacional.  

Após o encontro, existe a etapa arquidiocesana. Nesta, o jovem reflete sobre as vocações específicas na Igreja, sendo apresentado um panorama de serviços e vocações. Faz-se um encaminhamento para o prosseguimento do discernimento vocacional.

Diante disso, não possamos nos esquecer de que o acompanhamento das vocações deve acontecer em todos os níveis e etapas da vida. Todos os cristãos são responsáveis por cultivar as vocações. Os encontros são para apresentar ao jovem o convite do Senhor, mas é caminhando que a missão se completa.

Pe. Thiago José Gomes

Assessor Arquidiocesano do Serviço de Animação Vocacional

 


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