De segunda-feira (11) até a manhã desta quinta-feira (14), o clero arquidiocesano esteve reunido no Retiro das Rosas, em Cachoeira do Campo, para o XXIX Encontro arquidiocesano de Presbíteros e Diáconos. Neste ano, mais de 180 participantes, refletiram sobre o tema “O cuidado com a saúde psíquica dos presbíteros e diáconos: aspectos práticos e encaminhamentos". Confira o depoimento de alguns.
"É importante e, acima de tudo, é o nosso encontro como irmãos, refletindo temas importantes sobre a nossa saúde, nosso bem estar, para servir melhor e conviver melhor com os irmãos. A conclusão que eu tiro é essa: não podemos nos isolar. Temos que participar, viver a comunhão eclesial."
Padre Vander Sebastião Martins, vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Ouro Preto.
"Foi um momento oportuno para o crescimento, sobretudo da comunhão e da espiritualidade que nos faz crescer como ser humano. Quero agradecer a toda a equipe que trabalhou com muito empenho nos bastidores, sob a liderança do Pe. Edmar. Que o senhor o abençoe e também o ajude a encontrar essa fonte de alegria de servir e de ajudar as pessoas."
Padre Wenderson José da Silva, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, de Rio Espera.
"É importante trabalhar questões que são fundamentais na nossa vida, trabalhar essa questão psíquica para que amanhã a gente não corra o risco de ser vítima de uma situação assim. Então eu vejo que nos ajudou muito e nos alegra ter um padre na nossa Arquidiocese que tem condições de tocar num tema tão melindroso."
Padre Antônio Carlos, pároco da Paróquia do Divino Espírito Santo, em Divinésia.
“Esse encontro é o 29º que nós realizamos na nossa arquidiocese de Mariana. Começou com o crio de Dom Luciano e é um momento forte da chamada pastoral presbiteral porque tratamos de vários assuntos, esse ano especialmente da saúde psíquica do presbítero e, naturalmente, também do diácono. Tivemos essa assessoria muito preciosa do padre José Carlos dos Santos, psicólogo formado em Roma, bacharel e mestre em Psicologia. A formação é um momento importante também na vida do presbitério por causa do convívio fraterno, de estarmos juntos, conversarmos, trabalharmos em grupo, celebramos juntos, estarmos com o bispo e recebermos também orientações dele. É um momento importante de comunhão, ninguém é padre sozinho."
Cônego Lauro Versiani Barbosa, pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, Viçosa.
“Foi um dos melhores encontros e justamente porque tratou dessa dimensão humana dos presbíteros, com as suas possibilidades, com seus limites e apontou propostas bem concretas, bem encaminhadas para a sua efetivação. Um encontro que gerou coisas mais práticas. Esse é realmente o grande valor desse momento que nós tivemos."
Padre Luiz Antônio Reis Costa, pároco da Paróquia São Gonçalo do Amarante, em Catas Altas da Noruega.
“Eu acho que essa ideia de se formar um grupo para acompanhemento é viável e necessária, mas nós não podemos absolutizar a psicologia como uma ciência capaz de resolver todos os problemas do nosso presbitério. A psicologia é um instrumento a mais que pode ajudar, mas ela não dispensa os outros instrumentos, sobretudo a questão da espiritualidade, a boa convivência entre os presbíteros, uma boa formação humana, acadêmica, no âmbito da formação inicial dos seminários. Mas eu acredito sim que é um passo que será dado e que certamente trará bons frutos pra nossa arquidiocese.”
Padre Mauro Lúcio de Carvalho, colaborador da Paróquia São Sebastião, em Ponte Nova.
