Com o objetivo de conhecer a realidade das famílias das comunidades e propor linhas de ação para promovê-las e defendê-las, a Paróquia Nossa Senhora da Glória, de Passagem de Mariana, realizou o I Congresso Paroquial da Família, no último sábado (16), debatendo o mesmo tema do Congresso Arquidiocesano, que será realizado em junho, "Família: compromisso com a vida, uma luz para a sociedade”. A iniciativa é uma das atividades propostas para atender a família, eleita como prioridade para 2019 na assembleia paroquial do ano passado.
“O Congresso atingiu plenamente os nossos objetivos, tanto na questão do número, nós tínhamos uma previsão de 150 pessoas e foram 140 inscritos, quanto no conteúdo: nós discutimos a família como compromisso com a vida e compromisso social e tivemos 7 oficinas que associavam a família com algum tema”, relata o pároco, padre Geraldo Martins Dias.
A primeira conferência foi realizada pelo Diácono Robson Adriano Dias Silva, que abordou o tema “Família, Santuário e Vida”, deixando o testemunho da sua experiência conjugal. Em seguida, padre Marcelo Santiago abordou o tema “Família e Compromisso Social” e fez o convite para que as famílias sejam protagonistas da política familiar, defendam e apoiem os movimentos na defesa da vida.
“Ao final das conferências, nós abrimos para intervenções e me surpreendeu muito a participação das pessoas que se manifestaram e perguntaram mostrando capacidade de compreeensão do conteúdo que estava sendo debatido. Na parte da tarde, tivemos as 7 oficinas e o plenário. Cada oficina apresentou 3 sugestões para serem trabalhadas. O Conselho agora vai sintetizar essas três propostas e, a partir daí, elaborar um plano de ação para priorizar a família", explica padre Geraldo.
Para uma das coordenadoras da Pastoral Familiar da paróquia, Sabrina Zopelaro Paiva, o congresso ajudou a perceber que as comunidades urbanas e rurais da paróquia estão passando pelos mesmos desafios. Ela também revela que foi possível entender a importância de uma pastoral orgânica. 'É importante ter esse movimento entre as pastorais. Eu e meu marido, Eduardo, sentimos falta dessa articulação com outras pastorais. É preciso ter esse olhar e eu sinto que a Pastoral Familiar seria a cabeça mesmo porque tudo está envolvendo a família", opina.
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Foto: Reprodução da Paróquia
