Ano Litúrgico é estudado em Encontro Arquidiocesano de Liturgia

24/10/2016 às 13h18

O Ano Litúrgico foi tema dos estudos do Encontro Arquidiocesano de Liturgia realizado de 21 a 23 de outubro na Casa de Retiro de Nossa Senhora da Alegria, na Vila Samarco. Cerca de 90 pessoas participaram do encontro, que teve como objetivo animar e cultivar uma espiritualidade mediante a participação ativa, consciente e frutuosa.

Os trabalhos foram conduzidos pela Irmã penha Carpanedo, da Congregação Discípulas do Divino Mestre, diretora da Revista de Liturgia e membro co-fundadora da Rede Celebra - Rede de animação litúrgica.

“Nós celebramos a liturgia ao longo de um ano e cada tempo, cada momento do ano, a gente vai celebrando sempre o mesmo mistério de Jesus, mas cada vez focalizando um aspecto. Então a formação é importante, porque ela ajuda a gente a se apropriar do significado de cada tempo e compreendendo melhor nós podemos participar mais do mistério que a Igreja celebra”, ressalta irmã Penha.

Para o assessor arquidiocesano, padre Luiz Cláudio Vieira, o Ano Litúrgico é como um mosaico e precisa ser estudado. “O Ano Litúrgico é o coração da vida litúrgica da Igreja, ou seja, é o mistério de Cristo encarnado dentro da história da salvação. O Ano Litúrgico é como um grande mosaico. O mistério de Cristo é tão grandioso, que seria impossível celebrá-lo em um único dia. Uma única celebração não esgota todo o mistério do Cristo. No mosaico, quando a gente olha de perto nós vemos as várias pedrinhas, mas quando a gente observa de mais longe percebemos a imagem como um todo”, explica.

Dinâmica da Roda

A dinâmica da roda, na qual cada participante é sujeito na construção coletiva do conhecimento, por meio de roda de leitura, exposições, estudo e vivência, também, fez parte da programação do encontro.

“Nós fizemos oito recortes de elementos que estão dentro do Ano Litúrgico. E cada grupo pode viver um desses momentos, um recorte mais aprofundado. Depois que cada grupo realizou esse momentos nós montamos a grande roda. O ano litúrgico não é fechado, ele é uma espiral. Por isso a ideia da roda, que vai até a eternidade”, conta padre Luiz Cláudio.

Segundo Vera Maria Moraes, da paróquia de Nossa Senhora da Assunção, em Barbacena, esse encontro é muito enriquecedor. “Vamos voltar para as nossas paróquias com um novo olhar para o Ano Litúrgico, com mais vontade de viver esse ano. Encontros como esse merecem mais tempo, principalmente por estarmos com uma referência do assunto dando a formação”, disse.


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