Cetel entrega aos bispos na 57ª AG último volume traduzido do Missal Romano

03/05/2019 às 09h31

O bispo de Livramento de Nossa Senhora, dom Armando Bucciol, e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia apresentou na tarde desta quinta-feira (2), o processo de finalização tradução ao português da terceira edição do Missal Romano após um trabalho de 12 anos.

Segundo o bispo, em 2002, saiu 3ª edição em Latim e a Santa Sé pediu à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a tradução ao português dos mais de 3000 textos litúrgicos do missal. O pedido veio da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos através da quinta instrução Liturgiam Authenticam, de 2001, que serve de comentário sobre as traduções em língua vernáculo dos textos da liturgia romana.

O religioso afirmou que o trabalho de tradução especialistas e da Comissão buscou ser fiel ao conteúdo teológico do texto em latim mas ao mesmo tempo buscando encontrar termos de fácil compreensão para os brasileiros. “A tradução buscou encontrar palavras que revelem o mistério da fé através da liturgia”, disse. Os textos foram traduzidos, segundo dom Armando, por uma equipe com sólidos conhecimento em Latim e liturgia.

Processo concluído – Dom Armando informou que hoje foi entregue aos bispos, na 57ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, o último volume que contém as missas para diversas necessidades, votivas e dos defuntos.  O presidente da Comissão de Liturgia reforçou que ao longo dos últimos 10 anos todos os volumes foram aprovados por 2/3 dos bispos que participam das assembleias e encaminhados para posterior aprovação da Santa Sé.

O Missal Romano agora, após aprovação do último volume pelos bispos do Brasil segue para a Santa Sé para aprovação final. O presidente da Comissão de Liturgia da CNBB acredita que em torno de 1 ano e meio o texto deve chegar às Igrejas locais.

Segundo dom Armando, especialista em Latim, a teologia da liturgia proclama o amor de Deus pela humanidade e sustenta o amor fiel dos cristãos. “Agora todo esse trabalho é entregue à Igreja para que possa expressar sua oração de forma mais bela e profunda e participativa”, concluiu dom Armando.

Fonte:  CNBB

 


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