3ª feira da sétima semana da Páscoa - Atos 20,17-27; Salmo 67 (68); João 17,1'17a
Quando se aproxima a despedida das pessoas queridas, muito mais do que deixar bens e valores materiais, quem parte quer deixar o melhor de si, não apenas o que lhe pertenceu. Assim é Jesus, do mesmo modo Paulo e os que os seguem nesta caminhada rumo ao Pai, que dará a melhor e inigualável recompensa: as alegrias eternas. Na chamada oração sacerdotal, chegada a hora, Jesus pede a glorificação de si mesmo, para que ele, o FILHO, glorifique o PAI e dê a todos os que lhe foram confiados a VIDA ETERNA, que consiste nas pessoas conhecerem o único Deus verdadeiro e aquele que Ele enviou, Jesus Cristo. Paulo, no sermão de Mileto, também de despedida aos presbíteros e demais lideranças pela Igreja que ele gerou na fé, deixa "seu testamento espiritual e pastoral cheio de ternura e de recomendações, de esperança e temor" (missal cotidiano). Saibamos valorizar esses testamentos, desapegando- nos daquilo que escraviza, bens temporais, riquezas, poderes, prazeres, honras e tudo o mais, levando a bom termo a missão que nos é confiada. "Bendito seja Deus, bendito seja cada dia", pois carrega nossos fardos, salva- nos, liberta-nos e nos livra da morte.
Pe. Geraldo Barbosa
