Sexta-feira da 10ª semana do tempo comum
2Coríntios 4,7-15; Salmo 115 (116B); Mateus 5,27-32
"Trazemos um tesouro precioso em vasos de barro..." Qual é esse tesouro, referido pelo apóstolo? Podemos afirmar ser a graça de Deus, seu amor, os dons do Espírito Santo, Ele mesmo, O PRÓPRIO DEUS. Fazendo referência aos sacramentos do serviço, Ordem e Matrimônio, somos frágeis, não merecedores, indignos de portar tais tesouros. Mas a graça de Deus nos sustenta, ampara e fortalece. Ele mesmo nos chama, escolhe e capacita. Os ministros ordenados são homens mortais, sujeitos à fraqueza, ao pecado; às vezes "são afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados… trazendo em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus." Do mesmo modo os que abraçaram o matrimônio, como também os que se dispõem a seguir Jesus até o fim. No caso do matrimônio, Jesus afirma categoricamente a defesa do mesmo, em relação ao adultério e divórcio. Nos tempos atuais, em que a família é vítima de tantos ataques, é imprescindível confiar na graça de Deus, valorizar sempre o diálogo, respeito, perdão e principalmente o amor na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e em todas as circunstâncias. Guardemos a fé, mesmo sendo demais o sofrimento, ofertando ao Senhor um sacrifício de louvor.
Pe. Geraldo Barbosa