Um grupo de 24 missionários das paróquias das cidades de Brás Pires, Divinésia, Paula Cândido e Senador Firmino participaram de uma experiência missionária nas cidades de Sem Peixe e em Sant'Ana do Deserto. A iniciativa foi um convite do pároco, padre Marcelo Valadão ,e dos seminaristas Wesley Pires e Delvair Xavier.
Os missionários chegaram na comunidade na sexta-feira, dia 14 de junho, e passaram o fim de semana fazendo visitas às famílias. Segundo o seminarista Wesley “eles se surpreenderam com a acolhida do povo e com os seus testemunhos também deixaram um novo impulso para a paróquia”. A missão foi encerrada neste domingo (16) com uma missa na igreja matriz de Sem Peixe.
O seminarista Wesley acrescenta que a comunidade vivenciou essa missão com alegria e gratidão. “Atendendo ao mandato do Senhor, ‘Ide fazei discípulos meus entre todas as nações’, e impulsionados pelo convite do Papa Francisco a sermos uma ‘Igreja em Saída’, experimentamos um grande impulso missionário em todos. Em outubro celebraremos o mês extraordinário da missão convocado pelo Papa Francisco. Além disso, somos chamados a uma transformação de nossa vida comunitária para uma profunda renovação da vida e da pastoral. A ajuda de tantos missionários leigos e leigas das paróquias da Região Centro e Leste de nossa Arquidiocese muitos nos ajudaram neste caminho, eles que deixam seus lares, famílias e paróquias para nos motivar pelo testemunho de fé. A eles nossa gratidão. Celebramos com fervor e ânimo do Espírito Santo este dias de alegria, comemorando igualmente o 3º Ano de fundação da Paróquia de São Sebastião de Sem Peixe”, disse.
Para o missionário Sebastião Evaldo (Pepinha), da cidade de Senador Firmino, a missão proporcionou um sentimento de fortaleza. “A minha fé foi revigorada. Foi Deus quem me chamou e me colocou na Paróquia de Sem Peixe. Uma paróquia de gente simples, mas que tem um grande coração. Eu agradeço a Deus por ter me chamado e me enviado em missão”, disse.
A leiga Marly de Fatima Silva Gomes afirmou que participar das Missões fez ela refletir sobre o papel do cristão. “Atualmente a sociedade vive envolta aos meios de comunicação onde conversam com todos que estão distante, mas não tem tempo para o que está a volta. Fiquei muito feliz de ter participado da organização e preparação da alimentação. Primeiro pela prontidão das pessoas em doar. Segundo por ter atingido o nosso propósito de dedicar o final de semana ao trabalho. Embora não envolvi com as visitas missionárias me senti renovada, consciente do meu papel enquanto membro de uma igreja viva que perpassa os diversos espaços e permeia o coração das pessoas vivendo pequenos momentos de experiência do amor de Deus em nossa vida”, disse. Marly sublinhou que aprendeu, também, a importância do acolhimento. “Da mesma forma que acolhemos com simplicidade e carinho os missionários. Devemos acolher a todos na igreja. Participar deste momento missionário me fez compreender que ser igreja é proporcionar a todos em qualquer momento ou espaço uma reflexão sobre o amor de Deus por nós. Vivendo com espírito de gratidão e comunhão com Deus e com os irmãos”.
