Eixo temático do 6° Fórum Social discute problemas e soluções das cidades mineradoras

01/11/2016 às 14h47

Com o objetivo de discutir a mineração nas cidades onde a Arquidiocese de Mariana se faz presente, o eixo “Água, Minério e Energia para a Soberania” do 6º Fórum Social pela Vida, realizado em Conselheiro Lafaiete, entre os dias 27 a 30 de outubro, contou com a participação de mais de 50 pessoas para debater as propostas dos cinco grupos de trabalhos.

Representados pela cor azul, os participantes uniram as temáticas dos grupos de trabalho em uma extensa conversa que reuniu questões relacionadas à Bacia do Rio Doce, a “Laudato Si”, o rompimento da barragem em Mariana, o uso da energia e a cultura popular como resistência e libertação. Outros pontos que também mencionados foram a necessidade de uma Reforma Agrária, a privatização das terras, o uso de agrotóxicos e a construção de hidrelétricas.

Para Fernando Alves, da Diosece de Caratinga, as propostas apresentadas foram positivas e contemplaram as suas expectativas. “Foi uma oportunidade muito boa para se discutir questões importantes para todos”, ressaltou. A coordenadora do eixo, Janaína de Fátima Souza, disse que também teve suas expectativas superadas já que a maioria dos participantes trouxeram informações contundentes e materiais de análises para debater. “A Igreja é a principal mediadora de informação, então eu acho super importante falar sobre essas temáticas porque Igreja deve estar aberta para as demandas da sociedade”, destacou.

O segundo dia de atividades do eixo foi pautado pelos grupos de trabalhos em conversas mais específicas sobre cada temática proposta. Depois, os participantes discutiram e propuseram soluções para os problemas apontados por cada grupo. Essas propostas foram firmadas nas diretrizes finais do Fórum.

Para o assessor, padre Antônio Claret, o espaço promoveu reflexões amplas e que priorizaram a criação de uma bandeira concreta para unificar as ações sociais. “Os participantes estavam muito interessados e esse Fórum contribuiu para dar mais força às lutas sociais”, afirmou.


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