As ações comunicativas da PASCOM ganham sentido na medida em que colaboram com a ação evangelizadora da Igreja, pois “a evangelização, anúncio do Reino, é comunicação” (Puebla, 1063). Contudo, não pode ser reduzida a meios de comunicação, pois ela é um elemento articulador da vida e das relações comunitárias.
A PASCOM não deve se limitar a ações isoladas como a produção de murais, boletins, programas de rádio, atualização de uma página nas redes sociais. Tudo isso é muito importante no sentido de um trabalho global que contribua para a comunhão e a interatividade, mas alicerçada em 4 eixos de trabalho.
A formação, que tem por objetivo a qualificação das lideranças de pastoral para executarem projetos embasados e atualizados segundo as orientações da Igreja. Um dos aspectos é formar para uma boa comunicação na liturgia, na catequese, etc. “A educação para a comunicação deve fazer parte integrante na formação de agentes de pastoral e sacerdotes” (Aetatis novae, 18).
A articulação visa integrar agentes culturais e pastorais no sentido de levar a Boa Nova de um modo novo, criativo. Buscar apoio de profissionais na área para enriquecimento de conteúdo e o uso de novas tecnologias como sites, blogs, grupos em redes sociais, entre outros recursos.
Com relação à produção, diz respeito a todo material elaborado para facilitar os trabalhos pastorais no sentido de tornar mais dinâmica e melhor compreendida uma reunião ou uma atividade a ser desenvolvida.
A espiritualidade, fechando os eixos, constitui, na verdade, o alicerce dos demais. Sem a vivência da espiritualidade, o comunicador esvazia-se, fragiliza-se. Ninguém consegue oferecer o que não tem, portanto, a vivência eclesial, fortalecida pela Palavra e Eucaristia, é fundamental para aquele que serve na comunidade. Assim, os comunicadores são inspirados na própria Trindade Santa, modelo da perfeita comunicação e comunhão no amor.
