Atos contra a reforma trabalhista e da previdência são realizados em cidades da Arquidiocese

28/04/2017 às 19h16

Em várias cidades da Arquidiocese foram realizados atos em adesão à greve geral convocada para essa sexta-feira, 28 de abril, por centrais sindicais e movimentos sociais em todo o país. A greve geral é contra as reformas trabalhistas e da Previdência que tramitam no Congresso Nacional, além de criticar a Lei da Terceirização. O movimento teve adesão de diversas categorias profissionais, que realizaram assembleias nos últimos dias e decidiram pela paralisação em várias cidades do país.

Em Mariana, padre Lúcio Marques, apresentou vários dados de dívidas das grandes empresas e questionou onde estão os verdadeiros problemas. Para o padre Geraldo Barbosa essa sexta-feira foi um dia muito importante. “Hoje foi um dia de conscientização, de ajudar a despertar as pessoas. De esperança ao ver a nossa Igreja envolvida. Na semana em que começou a assembleia dos bispos, em Aparecida, eles também reforçaram essa preocupação com o povo”, disse.

Região Norte

Mesmo com a chuva, a Praça Minas, em Mariana, ficou repleta de pessoas para o ato contra as reformas. Representantes de movimento, sindicatos, professores, estudantes e moradores saíram pelas ruas com faixas, cartazes e gritos de ordem.

"A Região dos Inconfidentes viveu o 28 de abril como um dia de luta”, disse Bruna Monalisa que faz parte da Dimensão Sociopolítica da Arquidiocese. Segundo ela a classe trabalhadora se vê obrigada a fazer esse enfrentamento contra o capital e os vários Judas que habitam o congresso. “Em Mariana e Ouro Preto o ato começou logo pela manhã com o fechamento das vias de acesso para as mineradoras, o trancamento dos portões da empresa de ônibus, como uma forma de mostrar que o povo não está satisfeito com os seus direitos que estão exterminados”, completou Bruna.

Região Leste

Na Região Pastoral Mariana Leste o povo também foi às ruas. Em Ponte Nova centenas de pessoas se reuniram na Praça de Palmeiras, às 9h, e em seguida saíram em caminhada pelas ruas do bairro até a porta do escritório do INSS.

Em Viçosa cerca de 1.000 pessoas participaram do ato. Além da caminhada pelas ruas da cidade as entradas da Universidade Federal de Viçosa ficaram chegadas por 3h.

Região Sul

Na cidade de Barbacena, na Região Sul, a manifestação teve início na BR-040, no Km 701, onde a passagem dos veículos foi bloqueada. Cerca de 2.000 pessoas participaram de uma caminhada no centro da cidade.

Região Centro

Em Piranga, na Região Pastoral Mariana Centro, professores organizaram o ato contra as reformas. Após a caminhada pelas ruas da cidade foi realizada uma palestra no salão do sindicato.

Região Oeste

O km 602 da BR-040 em Congonhas, na Região Pastoral Mariana Oeste, ficou fechado nas primeiras horas do dia. No centro da cidade, centenas de pessoas também ocuparam as ruas. Representantes de sindicatos e servidores públicos estaduais e lideranças religiosas compareceram ao ato público.

 


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