Na reunião do Conselho Arquidiocesano de Pastoral, realizada aos 18 de maio de 2017, fizemos mais um apelo para que os vigários episcopais, secretarias regionais e os demais participantes incentivem os agentes das pastorais sociais a participar dos quatro módulos da Escola de Perdão e Reconciliação, que terá seu início no próximo dia 10 de junho, em Mariana, no salão paroquial Sagrado Coração de Jesus, bairro Colina. Os demais módulos serão nos dias 24 de junho, em Lafaiete, paróquia do Bom Pastor, 1º de julho, em Mariana, encerrando em Lafaiete, no dia 15 de julho.
Os participantes tenham o compromisso, não só de repassar o conteúdo, mas de viver o aprendizado consigo mesmos, na família, grupos pastorais, movimentos e na sociedade em geral. Onde tem sido implantadas, as Escolas de Perdão e Reconciliação têm trazido muitos benefícios como o reerguimento do ser humano, convivência fraterna e solidária e restabelecimento do equilíbrio. A agressão e outras formas de violência, como roubo, intolerância, desrespeito, abusos, até os assassinatos e crimes hediondos, são abordados e vivenciados de modo diferente por quem assimila o perdão e a reconciliação em sua vida.
Em Jesus Cristo, temos o modelo por excelência de quem conhece o coração humano, suas misérias, tristezas, anseios, angústias e esperanças. Carregou sobre si nossas dores e sofrimentos, não impôs limites ao perdão, perdoou quem o torturava, ofereceu seu corpo e sangue por amor. Identificou- se com os mais excluídos, pediu orações pelos inimigos e nos deixou o testamento do amor.
Contamos com o apoio de todos e, de um modo especial, possam as paróquias investir na formação dos nossos agentes. A Escola de Perdão e Reconciliação não é só teórica, mas vivencial. Os participantes do eixo Justiça Restaurativa, desenvolvido no 6º Fórum Social pela Vida, consigam mais um espaço na sua agenda e marquem presença. As inscrições devem ser feitas até o dia 5 de junho, nas secretarias das regiões Oeste e Norte. Possamos oferecer nosso testemunho de fé, esperança e caridade.
Pe Geraldo Barbosa