A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promoveu na tarde dessa segunda-feira, 16 de novembro, uma audiência pública, em Mariana, para ouvir as famílias atingidas pelo rompimento das barragens de Fundão e Santarém.
Representantes dos atingidos, da Arquidiocese de Mariana, do Movimentos dos Atingidos por Barragens (MAB), do Ministério Público, da prefeitura, da Ordem dos Advogados, de movimentos sociais, da comunidade, juntamente com os deputados e vereadores participaram da audiência.
Durante as falas a representante de Bento Rodrigues, Rosilene da Silva, relatou um pouco do ocorrido no dia da tragédia e, também, contou como tem sido o atendimento da empresa junto às vítimas.
O coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Geraldo Martins, que representou a Arquidiocese de Mariana na audiência, disse que os protagonistas desse diálogo são os atingidos. “Só existe um protagonista nesse momento, que são os atingidos. E nós não podemos, em momento algum, desconsiderar essa questão. A presenças dos deputados aqui é para reforçar esse protagonismo”.
Padre Geraldo afirmou, também, que é preciso um pacto em favor da vida, em todas as dimensões, naquilo que ela foi gravemente ferida, com uma prioridade para vida humana. “Esse pacto pela vida requererá diálogo, mas os protagonismos desse diálogo serão os atingidos”, disse.
Rogério Correa, relator da comissão, lembrou que na quarta-feira, 18 de novembro, será realizado uma reunião com diversos atores para dar início a um processo de negociação coletivo, incluindo a empresa, poder público e Movimento. Ele elencou os pontos que considerou prioritários nas falas dos participantes e que a comissão recomendará que constem da pauta de negociação.
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