Para marcar o 30° dias após o rompimento da barragem de Fundão, foi realizado um ato ecumênico na Arena Mariana, nesse sábado, 5 de dezembro. Esse momento, em solidariedade aos atingidos, teve orações e reflexões. Um instante de silêncio, em homenagem às vítimas, marcou a celebração.
O ato reuniu o coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Geraldo Martins, o pároco do Sagrado Coração de Jesus, padre Geraldo Barbosa, o diácono Robson Fonseca, cinco pastores, atingidos e familiares.
Padre Geraldo Martins disse da importância da fé nessa caminhada de recomeços. “Diante dessa situação são muitos os sentimentos. Sentimentos esses que vão se misturando dentro de nós. Neste momento o que nos sustenta, além da solidariedade, é a fé. Se tem algo que essa tragédia não pode afogar é a nossa fé. Porque pela é pela fé que nós seremos capazes de nos reerguer. É pela fé que nós seremos capazes também de enxergar o caminho da justiça, da vida e da reconstrução”, afirma.
“Esse ato ecumênico se torna também um clamor, uma prece para que todos os atingidos e atingidas tenham seus direitos respeitados. A justiça garantida e a certeza de reconstrução da vida”, reforçou padre Geraldo Martins, que lembrou, também, da população de Barra longa e demais localidades atingidas, em toda a bacia do Rio Doce.
Segundo Yuri Vinícius de Souza, atingido de Bento Rodrigues, o único sentimento desse dia é um aperto no peito. “Nós perdemos tudo. Dos meus 22 anos, 17 eu passei em Bento e perdi a minha história. O que fica agora é a saudade”, ressalta Yuri.
Sinos relembram tragédia
Às 16h desse sábado (5), mesma hora em que aconteceu o rompimento da barragem de Fundão, as igrejas de Mariana tocaram o sino em homenagem às vítimas do desastre.
Para fazer observações ou atualizar informações no site, envie um e-mail detalhando sua observação ou atualização para:
Obrigado pela sua colaboração.