Aleluia, aleluia, aleluia.
Abriram-se os céus e fez-se ouvir a voz do Pai: / Eis meu Filho muito amado; escutai-o, todos vós! (Mc 9,7) – R.
Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo,
7João Batista pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias.
8Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”.
9Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no rio Jordão.
10E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo e o Espírito, como pomba, descer sobre ele.
11E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
João pregava e batizava. Por sua pregação, as pessoas eram convidadas a se manter fiéis ao projeto de Deus e acolher o Messias. Por seu batismo, deviam mudar de vida: batismo de conversão. “Mais forte” do que João, o Messias haveria de batizar com o Espírito Santo. Portanto, não é o batismo com água de rio, mas com o “vento” que desce do céu e renova a vida. Eis que Jesus vem de Nazaré da Galileia e se apresenta para receber o batismo de João. Nessa circunstância, Jesus testemunha a presença do Espírito Santo, que desce sobre ele em forma de pomba (cf. Gn 1,2: primeira criação), e a manifestação do Pai, cuja voz ecoa solenemente: “Tu és o meu Filho amado. Em ti eu me agrado”. Esse é o Messias servidor que, mediante o serviço, implantará entre nós o Reino de Deus.