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Perguntas e respostas sobre a 59ª Assembleia Geral da CNBB

25 de abril de 2022 Igreja no Brasil

A primeira etapa da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) começou nesta segunda-feira, 25 de abril. Para entender mais sobre este encontro do episcopado brasileiro, a Assessoria de Comunicação da CNBB preparou uma série de perguntas e respostas sobre o evento.

Saiba do que se trata a Assembleia Geral da CNBB; a dinâmica definida para a edição deste ano, no contexto pós-pandemia; quem participa; os temas que serão abordados; como será feita a cobertura pelos jornalistas; além de como acompanhar e estar conectado ao encontro dos bispos.

O que é a Assembleia Geral da CNBB? 

A versão atual do texto regimental da Conferência (Documento 70 da CNBB) descreve a Assembleia Geral como “órgão supremo da CNBB, expressão e realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”, com a finalidade de realizar os “objetivos da CNBB, para o bem do povo de Deus” (art. 27) e para fazer “crescer a comunhão e a participação” (art. 28). Segundo o que indica o texto, “a Assembleia Geral tratará de assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal e os problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, sempre na perspectiva da evangelização” (art. 29). 

Como será realizada a 59ª Assembleia Geral da CNBB?  

Neste ano, a Assembleia Geral da CNBB será realizada em duas etapas: a primeira virtual e a segunda presencial, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP).  

A primeira etapa ocorre de 25 a 29 de abril, em modalidade virtual, por meio da Plataforma Zoom. A cada dia, serão dois blocos, manhã e tarde. Na parte da manhã, das 8h às 12h e, na parte da tarde, das 14h às 17h. 

E entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, será realizada a segunda etapa, de forma presencial, em Aparecida. 

Quem participa da Assembleia Geral da CNBB? 

Participam do evento os cardeais, os arcebispos, os bispos diocesanos, auxiliares e coadjutores, além dos bispos eméritos, administradores diocesanos e representantes de organismos e pastorais da Igreja, que são convidados. A Igreja Católica no Brasil possui 278 circunscrições eclesiásticas. O número de bispos no país é de 478, dos quais 317 estão no exercício do governo pastoral de alguma Igreja Particular (na ativa) e outros 161 são bispos eméritos (aposentados). 

Qual o tema central e os outros temas deste ano? 

Foi definido como tema central da 59ª Assembleia Geral da CNBB “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão”, em sintonia com o processo do Sínodo 2021-2023, convocado pelo Papa Francisco. 

A temática também está relacionada às celebrações dos 70 anos de criação da CNBB, as quais terão início justamente nesta assembleia e vão se estender até o mês de outubro, quando se comemora o aniversário da Conferência.  

A assembleia tem em sua pauta também seis temas prioritários e outros 30 temas diversos.  

São os temas prioritários: o relatório anual do Presidente; o novo Estatuto para a CNBB; o Informe econômico; e os assuntos das Comissões Episcopais para a Liturgia, para a Tradução dos Textos Litúrgicos (CETEL) e para a Doutrina da Fé (CEPDF). 

Entre os temas diversos, estão assuntos de estudo, comunicações, análises de conjuntura e os temas que não exigem votações presenciais do episcopado brasileiro. Entre esses temas, os 70 anos da CNBB, os 15 anos da Conferência de Aparecida, Campanhas da Fraternidade, Eleições 2022 e as Mensagens do episcopado ao Papa, ao prefeito da Congregação para os Bispos e ao povo brasileiro. 

Como será feita a cobertura jornalística? 

Todos os dias, a Assessoria de Comunicação (ASCOM) da CNBB organizará uma Coletiva de Imprensa, pela Plataforma Zoom, com três bispos indicados pela presidência da CNBB para apresentar os assuntos e desdobramentos dos debates realizados pelo episcopado brasileiro na Assembleia Geral. Os jornalistas que se credenciaram previamente receberão um link de acesso a essas coletivas. 

A ASCOM CNBB vai atender e coordenar os pedidos de jornalistas/veículos que desejarem entrar na sala on-line da Assembleia Geral. O conteúdo das Coletivas será disponibilizado para os jornalistas no canal do Youtube da CNBB. 

Como acompanhar

A sala virtual por meio da qual estarão conectados os bispos terá o acesso restrito aos participantes da Assembleia Geral. Mas alguns serão transmitidos pelas redes sociais e por emissoras de TV de inspiração católica.  

É o caso das missas diárias da Assembleia. A CNBB vai transmitir a celebração eucarística pelas redes sociais, às 7h. O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, presidirá as missas.  

Será possível acompanhar as celebrações pela TV. A Rede Vida de Televisão vai gerar o sinal para a retransmissão por outras emissoras de inspiração católica. Até o momento, confirmaram a transmissão em todos os dias: a TV Canção Nova, a TV Pai Eterno, a TV Aparecida e a TV Rede Vida. 

No portal da CNBB e nas redes sociais, a cobertura dos principais temas abordados nas sessões. Serão divulgados também boletins diários: uma newsletter com as notícias publicadas e o boletim Igreja no Brasil especial. 

Nas redes sociais, a interação fica por conta da hashtag #59AGCNBB. 

Texto e imagem: CNBB 

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