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Em junho, a jornada de oração e missão é dedicada à paz no Burkina Faso

27 de maio de 2022 Igreja no Brasil

No dia 1º de junho, quarta-feira, a Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que sofre (ACN) convidam todos a rezarem pela paz no Burkina Faso, na África.

“Rezemos! Rezemos o nosso terço, a missa, a oração que a gente faz. Rezemos por esse país, por esse povo de Deus, pela Igreja ali presente e, assim, nos tornamos missionários”, exorta o padre Daniel Rocchetti, assessor da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB.

O Burkina Faso, um pequeno país no centro do continente africano, sofreu há um ano, em junho de 2021, um dos piores atentados em sua história recente. Na ocasião, mais de 160 pessoas, dentre elas 20 crianças, perderam suas vidas. Casas, mercados, escolas e instituições públicas foram queimadas em uma pequena vila ao norte do país. O atentado foi reivindicado por um grupo terrorista.

“Essa não foi a primeira vez que o país sofreu um atentado. Desde 2015 mais de 1.500 pessoas foram mortas por causa de repetidos episódios de violência”, diz o vídeo de divulgação da Jornada.

O vídeo produzido para essa edição da Jornada de Oração relembra que em junho de 2021, o Papa Francisco fez um apelo pela paz no país e no continente.

“Novamente, hoje, em 2022, é esse o pedido do Santo Padre: paz e não violência para os povos”, convoca o vídeo de divulgação da Jornada.

Confira o vídeo:

Jornada de Oração e Missão pela Paz

As jornadas são um convite para contribuir, especialmente, com a oração que é uma das formas mais significativas de colaborar com o trabalho missionário. De acordo com a comissão, a Jornada de Oração e Missão pela Paz faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que cada cristão católico dedique um tempo do dia para rezar por determinado país ou causa.

“Muitas vezes nós pensamos que nossa vida cristã se resume aos nossos afazeres, as nossas necessidades particulares e muitas vezes por causa dessa situação bem próxima de nós rezamos pelas nossas intenções, rezamos pelas nossas dificuldades, pelos problemas das nossas famílias, pelos nossos problemas. E é justo que seja assim, é correto que seja. No entanto, descobrimos com a vida dos santos, de forma especial, a de Santa Teresinha do Menino Jesus, que temos condições de fazer com que a nossa oração nos leve aonde nossos passos, nossos pés não podem ir.  Rezando nos tornamos missionários.

Quando a gente reza por intenções, por situações que estão distantes de nós, nós intercedemos por aquelas pessoas, por aquelas situações e nos tornamos também missionários, pois a oração é uma forma de missão”, afirma o assessor da Comissão, padre Daniel.

Texto e imagem: CNBB