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Dom Airton preside Solenidade de Corpus Christi em Mariana

17 de junho de 2022 Arquidiocese

“Nós sabemos, e cremos, que depois da consagração não é mais Pão e Vinho e sim o Corpo e Sangue do Senhor. Nós não temos diante de nós uma representação, um símbolo, ou um sinal. Nós temos Jesus Cristo”, afirmou o Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos durante homilia da Solenidade de Corpus Christi.

A celebração, presidida por ele, aconteceu nesta quinta-feira, 16 de junho, na Praça dos Ferroviários, em Mariana (MG). Além do Arcebispo, concelebraram a Santa Missa, o Pároco da Paróquia Sagrado Coração, Padre Marcelo Moreira Santiago, o Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, Cônego Nedson Pereira de Assis, o Diretor de Estudos do Seminário São José, Padre Geraldo Dias Buziani, o Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Padre Luiz Roberto de Souza, e o Religioso, Padre Geraldo Mol.

A solenidade foi marcada pela expressiva participação dos fiéis que, após a Santa Missa, seguiram em procissão pelas ruas da cidade em direção à Catedral-Basílica Nossa Senhora da Assunção onde receberam a bênção do Santíssimo Sacramento.

Homilia

De acordo com Dom Airton, a Solenidade de Corpus Christi é um dia especial dia em que a Igreja permite que a Sagrada Eucarística saía em procissão pelas ruas da cidade, mas que não foi sempre assim. Contextualizando, ele contou aos fiéis que tal rito se deu a partir da permissão pelo Papa Urbano lV, em 1264. “Não se tocava na Eucaristia fora da Missa, apenas para levar aos enfermos”, afirmou.

Além disso, o Arcebispo explicou também o porquê da solenidade ser celebrada sempre em uma quinta-feira. Segundo ele, o dia remete à Quinta-Feira Santa, quando Jesus, pela primeira vez, se entregou como alimento ao repartir o pão e o vinho entre os discípulos, instituindo a Eucaristia. “Não era mais a ceia judaica, que lembrava a libertação do povo judeu do Egito; era outra realidade, era Ele mesmo que se entregava como alimento. Era Cristo, o cordeiro que se imolava e se entregava a Deus em benefício de toda humanidade”, disse.

“Então, queridos irmãos e irmãs, a responsabilidade nossa de católicos diante de Cristo Eucarístico e diante do mundo é enorme. Nós temos que defendê-la, temos que fazer com que Ela seja compreendida no mundo em que vivemos […]. Ela não é alimento material, é espiritual! Não é para comer como sentamos à mesa para nos alimentarmos, é um alimento para a vida inteira! Esse alimento sacia a fome do mundo, não a fome de alimento material, mas a fome de Deus, a fome da Palavra de Deus! Que nós saibamos valorizar, queridos irmãos, a Santa Missa que participamos e a Eucaristia que recebemos, pois é Nela que recebemos a graça toda de Deus”, finalizou.

Procissão

Com muito louvor e oração, os fiéis seguiram juntos em procissão. À ocasião, o Arcebispo concedeu as três bênçãos do Santíssimo Sacramento, sendo a primeira na Igreja Santa Cruz do Barro Preto, a segunda na Rua Bom Jesus, próximo à sede da Prefeitura Municipal, e a última em frente à Catedral de Mariana.

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Fotos: Mariana Ferreira/Dacom – Arquidiocese de Mariana

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