Com o objetivo de preparar-se para o 28º Grito dos Excluídos e Excluídas e motivar a participação de todos, a Arquidiocese de Mariana, por meio da Dimensão Sociopolítica, promove a partir desta terça-feira, 30 de agosto, uma série de lives. Os conteúdos serão transmitidos diariamente até o dia 06 de setembro, exceto no fim de semana, às 20h, no canal do YouTube e na página do Facebook da Arquidiocese.
Neste ano, o Grito dos Excluídos e Excluídas tem como tema “Vida em primeiro lugar!” e o lema “Brasil: 200 anos de (in)dependência. Para quem?”. A partir dessa temática, a mobilização busca incentivar a criação de espaços de debate, formação, construção da unidade e reflexão sobre o bicentenário da independência brasileira.
Para isso, são trabalhados oito eixos temáticos: pela retomada histórica do Brasil, contra a violência estrutural, pela superação das dívidas históricas, pelo fortalecimento da educação popular, pela soberania alimentar, por Terra, Teto e Trabalho, pela democracia participativa e representativa.
Em sintonia com esses eixos, as lives refletirão sobre os seguintes assuntos:
Após ter ocorrido de forma on-line nos últimos dois anos, em 2022, a mobilização volta às ruas de Congonhas (MG) no dia 07 de setembro. Confira a programação da Arquidiocese de Mariana:
Em carta de apoio ao Grito dos Excluídos e Excluídas, o Bispo de Brejo (MA) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da CNBB, Dom José Valdeci Santos Mendes, explica que a mobilização é fruto da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema era “Fraternidade e os excluídos” e o lema “Eras tu, Senhor?”. Já a partir de 1996, após 34ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Grito é assumido nacionalmente pela instituição.
Ainda, ao comentar sobre a temática escolhida para 2022, o prelado ainda pontua que, por meio do lema, deseja-se que “os rostos e gritos de todas as realidades sejam vistos e ouvidos! E que, num grande Mutirão pela Vida, somado aos mutirões da 6ª Semana Social Brasileira mobilizados pelas Igrejas, pastorais, organismos, movimentos populares e pessoas de boa vontade, possamos defender e garantir os direitos dos pobres e marginalizados. É marca histórica do Grito, desde seu início, a defesa da democracia e da soberania dos povos!”.
Leia a carta na íntegra AQUI
Conheça AQUI o hino do Grito
Leia AQUI o jornal do Grito