Grupo de seminaristas com Dom Lauro. Foto: Arquivo pessoal
Finalizada a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, realizada entre os dias 1º e 06 de agosto, em Lisboa, os sentimentos que perpassam os corações dos jovens da Arquidiocese de Mariana que participaram deste encontro é de gratidão.
Em conversa com o Departamento Arquidiocesano de Comunicação (Dacom), alguns jovens enviaram os seus depoimentos. Confira:
“A JMJ foi o maior evento que Lisboa já recebeu: foram 1,5 milhão de peregrinos em um mesmo espaço. Essa foi a quantidade de pessoas que permaneceu em completo silêncio, ajoelhada, diante do Santíssimo na Vigília. Ver tantos jovens comprometidos com a fé e unidos em oração é algo que vai ficar guardado no meu coração para sempre. Mais importante ainda foi estar com o Papa durante a Jornada e ouvir diretamente a sua palavra – a sensação era que ele falava especialmente para cada um de nós -, de modo a preencher o nosso coração de coragem e de amor pela Igreja.
Volto da JMJ com o propósito de trazer para a minha Paróquia, para todos ao meu redor, a alegria que cultivei durante esses últimos dias. Para quem não pôde estar na Jornada, recomendo assistir às falas do Papa Francisco e também às reflexões durante os dias da Acolhida, da Via Sacra, da Vigília e do Envio, tenho certeza que serão transformadoras”.
“Em poucas palavras, viver essa JMJ foi um reanimar as forças e renovar a experiência de Deus, que nos chama porque nos ama, e nos vê não como números, mas como rostos, como pessoas, como filhos e nesse caminho aprender com Maria, que partiu apressadamente para ajudar a sua prima Santa Isabel. A partir dessa atitude de Maria, perceber o que nos disse o Papa Francisco que ‘na arte de subir a montanha não importa se cairmos, o que não podemos é permanecer caídos’”.
“Nossa Igreja é linda e não consigo definir em palavras os sentimentos vividos por mim, em Lisboa. Participar da Jornada Mundial da Juventude foi a maior experiência de fé por mim vivenciada até hoje. É inexplicável ver milhares de jovens de todas as idades e lugares do mundo rezando uma mesma oração, celebrando um mesmo Cristo na Sagrada Eucaristia. [Foi] uma experiência inesquecível que renova em mim a fé, nesse Deus vivo e presente e, relembrando as palavras do nosso querido Papa, que nos ama como somos. O que fica mais forte em mim é o amor de compartilhar esses dias e a alegria que somente esse Deus pode nos trazer”.
“O que ficou marcado em minha memória foi o momento em que eu vi o nosso Pontífice, o Papa Francisco, entrando no parque Eduardo VII. Aquela multidão de jovens a cantar ‘Emanuel’. Fiquei sem palavras, não contive as lágrimas. Senti uma emoção tão forte, inexplicável. Posso dizer, com certeza, que nossa Igreja Católica é viva e linda.
Durante a JMJ fomos ao palco do Halleluya, no Parque da Alegria, para evangelizarmos juntamente com alguns irmãos da Comunidade Católica Shalom e também evangelizamos com o Marcus de Maria pelas ruas de Lisboa e pelo metrô, distribuindo as fitinhas de Santa Dulce dos Pobres. Falamos do amor de Deus, falamos sobre a JMJ, trocamos experiências e conhecemos várias culturas”.
Ao final do encontro, o Papa Francisco anunciou que Seul, capital da Coreia do Sul, será a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada em 2027. Na oportunidade, ele também convidou os jovens a participarem do Jubileu da Juventude, parte da programação do Ano Santo Ordinário, que será realizado em 2025 com o tema “Peregrinos da Esperança”.