Em reunião no último sábado (30), a Pastoral Familiar Arquidiocesana conversou sobre os passos deste ano e os que ainda serão dados em 2020. Cerca de 20 pessoas participaram da reunião, que contou, pela primeira vez, com a presença do novo assessor arquidiocesano da pastoral, padre Luiz Roberto de Souza.
Tendo em vista que 2020 será o ano dedicado a família na arquidiocese — periferia eleita na Assembleia Arquidiocesana de Pastoral de 2017 — a Pastoral decidiu começar os trabalhos já em janeiro, promovendo uma formação para todas as lideranças da Pastoral Familiar. “Serão 4 agentes por paróquia – e o convite é estendido aos párocos – para que a gente possa trabalhar em conjunto, direcionando o Ano da Família”, explica a coordenadora arquidiocesana da Pastoral Familiar, Thelma Trindade.
Os encontros serão feitas nas regiões e estão agendados para acontecer nas seguintes datas: 25 de janeiro na Região Sul, 8 de fevereiro nas Regiões Leste, Oeste e Norte e 15 de fevereiro na Região Centro. A ideia é que, a partir desta formação, as paróquias trabalhem de forma orgânica, incluindo todos os movimentos que trabalham a família.
Para o padre Luiz Roberto, o ano da Família é um lembrete de que não devemos desanimar diante dos desafios que a envolvem. “Digo que a familia é a célula vital, é o termômetro de toda a nossa sociedade. Então, nesse primeiro momento como assessor da Pastoral Familiar, tenho essa esperança muito grande e, como falava também para todos os coordenadores, seremos os interlocutores para que possamos nesse trabalho de evangelização resgatar os valores que as nossas famílias têm”.
Na visão de Thelma, as atividades de 2019 foram muito proveitosas, mas é no próximo ano que irão trazer mais resultados. “Vai tomar um novo sentido por causa do ano da Família. A expectativa é muito grande e o congresso já deu o pontapé inicial para esse próximo ano”, diz, referindo-se ao V Congresso Arquidiocesano da Pastoral Familiar, realizado em Piranga, e junho deste ano.
Pastoral da Saúde
Em reunião, a coordenação da Pastoral da Saúde, que atualmente conta com a presença do coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Edmar José da Silva, também avaliou o caminho traçado pela pastoral e planejou as próximas atividades. “Estamos caminhando a passos lentos, mas pelo menos temos uma luz. Enfrentamos muitos desafios e ainda não conseguimos transpor todos, mas tivemos o progresso de ter conseguido nos encontrar durante este ano de 2019 quatro vezes”, revela a coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Saúde, Maria do Carmo Coelho Viana, que também destaca a participação da pastoral em eventos arquidiocesanos.
Segundo ela, as reuniões contribuem como motivações para o desenvolvimento do trabalho da pastoral. “Principalmente se tiver o assessor. O assessor ajuda a motivar e também nos dá orientações pra poder caminhar melhor”, continua.
Para Maria do Carmo, a expectativa para 2020 é de que a Pastoral da Saúde seja ampliada. “Que tenha uma dimensão de consciência de sua importância, que a gente assuma mesmo esse compromisso cristão de estar junto daqueles que vão precisar de fortalecimento. A Pastoral da Saúde é uma esperança que não pode morrer”, destaca.
Formada por 3 dimensões, a Pastoral da Saúde faz visitas as casas dos enfermos (dimensão domiciliar), a asilos, hospitais, casas de recuperação (dimensão de visita) e trabalha junto aos órgãos públicos, fazendo solicitações e cobranças por melhorias (dimensão sociopolítica).
Presente em algumas paróquias, a Pastoral da Saúde vem sendo reestruturada a nível arquidiocesano. Maria do Carmo faz o convite aos que tiverem interesse em participar: “É muito bom que tenha a participação de pessoas ligadas à área da saúde, mas também de outras pessoas que queiram trabalhar com pessoas doentes. Uma visita que faz, um auxílio, numa questão material já ajuda”, explica.