segunda-feira

, 23 de dezembro de 2024

Solenidade de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da Arquidiocese, é celebrada na Catedral

19 de agosto de 2024 Arquidiocese

Foto: Thalia Gonçalves

“Esta cidade é Mariana, de nome e vocação. Com todo ardor veneramos a Virgem da Assunção. A nossa fé nos irmana, o amor nos faz cristãos”.
(Hino da padroeira – Letra: Pe. José Antônio de Oliveira)

A Catedral de Mariana celebrou neste domingo, 18 de agosto, a Assunção da Virgem Maria. A Missa Solene, que marcou o encerramento das festividades da padroeira, foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Airton José dos Santos, e concelebrada pelo Pároco e Reitor, Padre Geraldo Dias Buziani, e o Vigário Paroquial, Monsenhor Celso Murilo Sousa Reis.

Antecedendo a celebração eucarística, uma procissão com a imagem de Nossa Senhora da Assunção percorreu as ruas da cidade, saindo do Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Carmo em direção à Catedral Basílica.

Fiéis reunidos no Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora do Carmo antes da procissão. Foto: Claudiana Magalhães

Na homilia, o Arcebispo Metropolitano de Mariana destacou que o princípio da fé católica é que Nossa Senhora foi elevada ao céu de corpo e alma, rompendo as barreiras da condição humana. “Nossa Senhora foi escolhida desde sempre para ser a mãe de Deus. Portanto, foi preparada, preservada das manchas do pecado original. Foi garantido a ela este privilégio: ser elevada ao céu de corpo de alma”, frisou.

No Evangelho de São Lucas (Lc 1, 39-56), Maria coloca-se a caminho ao receber a notícia da gravidez de sua prima Isabel. O seu gesto é de desprendimento e de quem está à disposição para servir. Inspirados pela Virgem Santíssima e seus exemplos, na reflexão, Dom Airton solicitou aos fiéis que a tenha como modelo de discipulado. “A exemplo dela, nós devemos nos tornar cada vez mais discípulos de Cristo, seguidores de Cristo, atentos a sua palavra e a sua presença entre nós”, disse.

Dom Airton durante a homilia. Foto: Thalia Gonçalves

 “Na solenidade da nossa padroeira, nós queremos agradecer a Deus por tão grande dom: a mãe de Deus é nossa mãe. Aquela que foi elevada de corpo e alma ao céu, intercede diante de Deus por nós. Nós somos agraciados por termos uma intercessora tão poderosa, tão forte. […] Por isso, queridos irmãos e irmãs, a cada ano que celebramos a nossa padroeira, nós devemos transformar a nossa existência e daquelas que estão ao nosso redor”, afirmou Dom Airton.

Avaliando as festividades em honra à padroeira, o Reitor da Catedral Basílica pontuou que foi um momento de comunhão paroquial. “Celebrar a padroeira é renovar essa unidade, essa integração, a fé interna da paróquia no conjunto das comunidades, pastorais, movimentos e irmandades. Foi um tempo muito propício de celebrar a fé, de fortalecer os laços de comunhão, de solidariedade, de unidade, entre as comunidades. Tudo isso sob a luz, o modelo e o exemplo da Virgem Maria, aquela que acolheu com docilidade a palavra, meditou-a no coração e transformou essa palavra em serviço”, declarou.

Foto: Thalia Gonçalves

Texto: Thalia Gonçalves/Arquidiocese de Mariana