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Jovens da Arquidiocese de Mariana participam de curso em Belo Horizonte

22 de julho de 2016 Arquidiocese

O instituto de Pastoral da Juventude Leste II em parceria com o Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza mais uma edição do Curso de Inverno para Jovens. O encontro termina na próximo sábado e conta com a presença de 14 jovens da Arquidiocese de Mariana. Com o tema “Juventude e o cuidado da casa comum” e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, o curso acontece no Colégio Marista Dom Silvério em Belo Horizonte.

A iniciativa tem como proposta favorecer o diálogo entre os jovens e suas realidades, possibilitando um espaço de partilha, experiências, vivências celebrativas, momento de missão, oficinas temáticas, rodas de bate papo, apresentações culturais para promover a integração entre os cursistas, dentre outros vários momentos. Kenia Caroline Tavares, moradora de Passagem de Mariana, região norte, participa do curso e acredita que a oportunidade está sendo muito boa. “Fazer a vivência missionária na ocupação Rosa Leão foi, pra mim, um tapa na cara, visto que na minha cidade também existe este problema e que muitas vezes passa despercebido, isto despertou em mim sentimento de impotência e revolta. Impotência por querer fazer alguma coisa e não conseguir e revolta por ver toda essa situação”, conta a jovem sobre as reflexões propostas no curso.

Para Otávio Augusto, morador de Matipó, região pastoral mariana leste, a oportunidade de participar também foi uma experiência incrível tanto na vida pessoal quanto para na caminhada na Pastoral da Juventude. “Em 2016 estou tendo está oportunidade pela segunda vez e percebo que nesta edição o Curso de inverno está voltado mais para a parte social, onde a gente pode visitar realidades que são totalmente diferentes das quais somos acostumados e também discutir sobre questões de moradia, violência contra a mulher, acontecimentos que estão na nossa sociedade, além de estar nos ajudando a abrir os olhos sobre essas questões sociais onde muitas vezes ignoramos, fingimos que não vemos”, conclui o jovem.