Exposta entre os dias 03 e 17 de novembro, no Centro Cultural Padre Francisco Xavier, em Itabirito (MG), a amostra dos 280 anos de criação da Arquidiocese de Mariana chegou ao fim e voltou para o Centro Cultural Arquidiocesano Dom Frei Manoel da Cruz, em Mariana (MG).
O objetivo do Projeto Memória é expor a história da Arquidiocese desde sua fundação até os tempos atuais e, para isso, os leigos da Paróquia de São Sebastião, de Itabirito, devidamente preparados, levaram os visitantes a um mergulho no tempo e na história daquela que é a Primaz de Minas.
Além disto, cerca de 200 alunos das escolas estaduais Raul Soares, Intendente Câmara e da Instituição Fanfarra da Paz (Fanpaz), visitaram a amostra, que reúne 38 painéis ricos em fatos históricos. Segundo o professor e historiador Carlos Carmo, “levar os alunos para conhecer a exposição é uma oportunidade grandiosa de promoção da própria identidade para eles, uma vez que, a Arquidiocese, por meio da sucessão e trabalho de cada um de seus bispos, é para a região e para o Estado de Minas Gerais fonte inesgotável de desenvolvimento social por gerações”, afirma.
Ao todo, a exposição recebeu, aproximadamente, mil visitantes. Para o idealizador do projeto, Padre Edvaldo Melo, “Itabirito abriu as portas para a rica história, tradição, religiosidade e cultura concedida ao povo mineiro, por meio da Arquidiocese primaz de Minas ao longo destes 280 anos”, destaca.
A exposição iniciou-se no dia 26 de agosto, na abertura da VII Semana Dom Luciano, em Mariana. Logo após, esteve aberta para visitação no Centro Cultural Arquidiocesano Dom Frei Manoel da Cruz, também em Mariana, entre os dias 3 de setembro a 31 de outubro, em seguida foi para Itabirito.
De volta para Mariana, ela se encontra nesse mesmo local, desde o dia 19 de novembro, e ficará exposta durante todo ano de 2025, tendo em vista as peregrinações do ano jubilar de 2025, proposto pelo Papa Francisco. Pois, além de os fiéis peregrinarem até a Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção, em Mariana, também poderão ir até o Centro Cultural para conhecer mais sobre a história da Arquidiocese e dos Bispos que já passaram por ela.
O convite para visitá-la se estende a toda comunidade, principalmente a escolar. Para tanto, a Escola Estadual Dom Benevides já agendou sua ida para o dia 28 de novembro. Esta é uma das parcerias entre a Escola e a Faculdade Dom Luciano Mendes de Almeida devido à importância de que seu patrono – Dom Benevides – foi o primeiro bispo brasileiro a ocupar a cátedra de Mariana.
As comemorações dos 280 anos de criação da Diocese de Mariana têm o propósito de envolver as instituições escolares e de se expandir a tantas outras com a intenção de difundir informações e conhecimentos sobre a Diocese primaz de Minas.
As escolas, a comunidade em geral e quem mais se interessar poderão visitar a exposição de segunda a sexta-feira, de 8 as 17 horas, no Centro Cultural Arquidiocesano Dom Frei Manoel da Cruz, situado no antigo palácio dos bispos, na praça Gomes Freire (Jardim).
Leia alguns depoimentos de pessoas de Itabirito que visitaram a exposição:
“O que ficará guardado desta exposição é que fiéis cristãos preservaram nossa fé e tradição. E que hoje nós devemos fazer o mesmo, sermos guardiões da fé na nossa Arquidiocese de Mariana”. Lucione Lapa Netto (Tioninha), representante dos leigos da paróquia São Sebastião.
“A exposição trouxe significados carregados de consciência de comunhão e sentido de pertença a igreja, numa profunda relação de identidade cristã. Num mundo profundamente marcado pela fragmentação e enfraquecimento de vínculos, a exposição nos dá a oportunidade do desejo de continuamente reavivar em nós, esta consciência de pertença e amor à igreja e, assim, cuidar das nossas atitudes em vista da promoção do Reino de Deus, que continua a fazer história entre nós. Gratidão por esta riquíssima oportunidade”. Delma de Moura, Coordenadora da Comunidade Santo Expedito.
“Visitar a exposição foi muito gratificante para todos nós, uma vez que, estávamos estudando sobre as contribuições das pessoas afrodescendentes para o nosso país, então, nos deparamos com a belíssima história sobre dom Viçoso e o importantíssimo papel desempenhado por ele, enquanto bispo, no contexto de escravidão no Brasil, incluindo e acolhendo Dom Silvério, negro e pobre, no seminário. Sabendo, que Dom Silvério, teve um destaque relevante como bispo e que aproveitou ao máximo as oportunidades de estudo que lhe aparecia, sendo assim, um exemplo de dedicação e de superação para os nossos estudantes. Parabenizo aqui todos os envolvidos, seminaristas, professores, colaboradores, Padre Edvaldo, Luan e todos que se envolveram para tornar a história de Minas Gerais mais conhecida”. Carla Vasconcelos, professora da Escola Raul Soares.
“Agradeço imensamente a Deus e a todos os organizadores pela oportunidade de servir como uma das monitoras desta Exposição, tendo acesso a todo material com antecedência, estudando e conhecendo mais e melhor sobre a história do nascimento da nossa Arquidiocese de Mariana. É interessante perceber, valorizar e partilhar o quanto a história da cidade de Mariana, assim como as histórias de tantas cidades mineiras, está totalmente ligada à história da nossa Santa Igreja Católica Apostólica Romana nestas terras brasileiras no decorrer de 280 anos da Arquidiocese, tantas bênçãos e graças em instituições e igrejas fundadas, para a formação e prática da fé”. Andréia de Fátima Viana Melo, comunidade de São Judas, Paróquia de São Sebastião.
“Conhecer a história da Arquidiocese em que atuamos diretamente, através da Paróquia, foi incrível. Quanta riqueza de detalhes e de fatos reunidos nesta exposição”. José Pedro Soares, coordenador da comunidade Nossa Senhora Aparecida – Portões.
“Foi uma exposição muito rica em conteúdo que nos propiciou conhecer muito mais a história da arquidiocese de Mariana e aumentar ainda mais a nossa fé”. Márcio e Ivânia Braga, coordenadores da Pastoral Familiar.
“Num mundo, profundamente, marcado pela fragmentação e enfraquecimentos de vínculos, a exposição nos dá a oportunidade do desejo de continuamente reavivar em nós, esta consciência de pertença e amor à igreja e, assim, cuidar das nossas atitudes em vista da promoção do Reino de Deus, que continua a fazer história entre nós”. Delma de Moura, coordenadora da Comunidade Santo Expedito.
“Duas situações me chamaram a atenção: a primeira foi de um pai que ia explicando cada imagem para a filha. Na saída, disse que toda exposição precisava ser passada para as crianças da catequese, para que elas não saíssem do catecismo sem saber a riqueza da nossa Arquidiocese. A segunda, foi outra pessoa que ficou muito tempo vendo cada foto e lendo tudo. Na saída perguntou onde a exposição ficaria em definitivo. A pessoa disse que, tendo um local fixo, todas as pessoas teriam acesso a linda história da nossa arquidiocese”. Alexandra Silva, coordenadora de Liturgia da Paróquia São Sebastião.
“Obrigado a todos os envolvidos nessa exposição, foi uma grande oportunidade de conhecermos nossas origens e amar ainda mais nossa Igreja. Viva a Arquidiocese de Mariana! Viva a Igreja Católica!” Leonardo Braga, coordenador da Crisma da Paróquia São Sebastião.
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Fotos: Arquivo dos monitores da exposição em Itabirito