domingo

, 13 de abril de 2025

33ª Romaria dos Trabalhadores 2025 será realizada na cidade de Lamim, dia primeiro de maio

10 de abril de 2025 Arquidiocese

A 33ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Arquidiocese de Mariana será realizada dia primeiro de maio, na cidade de Lamim (MG), na Região Pastoral Mariana Centro.

Com o tema: “Agricultura familiar, alimentação saudável, justiça social e ambiental, cuidando da Casa Comum” e com o lema: “Da exploração irresponsável para a lógica do cuidado”, a concentração será na Praça de Esportes de Lamim, seguida de caminhada pelas ruas da cidade até a quadra do Colégio Napoleão Reis.

Durante a caminhada haverá dois momentos de reflexão e oração a respeito do tema proposto.

À chegada, será celebrada Missa em Ação de Graças pelo Dia do Trabalhador e da Trabalhadora e pela festa de São José Operário.

Para quem quiser participar é preciso se inscrever. Os responsáveis pelas caravanas devem entrar em contato com os Centros Regionais de Pastoral ou com a secretaria paroquial em Lamim.

Secretaria paroquial de Lamim
Contato: (31) 98295-1283.

Região Pastoral Mariana Sul
Contato: (32) 9 8806-3479

Região Pastoral Mariana Leste
Contato: (31) 9 8860-4365

Região Pastoral Mariana Norte
Contato: (31) 9 9894-9384

Região Pastoral Mariana Oeste
Contato: (31) 9 8779-1375

Região Pastoral Mariana Centro
Contato: (31) 9 9766-2364

Programação:

8h – Acolhida, café e concentração (na Quadra Municipal de Lamim)
8h15 – Oração inicial
8h30 – Falas
9h30 – Caminhada com duas paradas, sendo uma na praça do Hospital e outra na Praça da Igreja
11h – Celebração da Santa Missa no Colégio Napoleão Reis
12h30 – Encerramento com o almoço

Não esqueça de trazer o seu kit romeiro:
Prato, talher, caneca, bandeiras, cartazes, banners, faixas, etc, pois não serão utilizados utensílios descartáveis.

O que é Romaria dos Trabalhadores?

Desde 1991, o dia 1º de maio, em que se comemora o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, é marcado pela fé e pela luta de direitos na Arquidiocese de Mariana.

Nesta data, celebração de São José Operário, é realizada, tradicionalmente, a Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras que, neste ano, chega em sua 33ª edição e terá como tema “Agricultura familiar, alimentação saudável, justiça social e ambiental, cuidando da Casa Comum” e como lema “Da exploração irresponsável para a lógica do cuidado”.

Após ter sido realizada por 15 anos consecutivos em Urucânia (MG), atualmente, o evento é itinerante, tendo sido escolhida a cidade de Lamim (MG), na Região Pastoral Mariana Centro, para acolhê-la em 2025.

A construção da Romaria é coletiva, envolvendo a Dimensão Sociopolítica da Arquidiocese, a paróquia anfitriã e os movimentos populares, sindicatos e outros parceiros na luta pelos direitos dos trabalhadoras e trabalhadoras.

Quais são os seus objetivos?

A Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras visa mostrar o esforço da Igreja em se colocar ao lado da classe trabalhadora e de seus muitos desafios. Sua organização é confiada à Dimensão Sociopolítica para a Evangelização da Arquidiocese de Mariana. Almeja-se colocar em prática a Igreja tão sonhada pelo Papa Francisco que se caracteriza como uma Igreja em saída, portanto, missionária, sinodal, samaritana, misericordiosa, pobre e para os pobres, ecológica, profundamente inserida no mundo e comprometida com a construção do Reino.

É também uma oportunidade de reafirmar nosso compromisso com a luta por um outro mundo possível onde reinem a justiça social, ambiental e a paz. Que se resguarde a alimentação saudável, valorize a agricultura familiar e se supere a lógica da exploração irresponsável em vista da lógica do cuidado com a vida humana e do planeta, nossa Casa Comum.

A história da Romaria

Dentro do clima da Campanha da Fraternidade (CF) do ano de 1991, que debateu sobre a situação do trabalhador, a Pastoral Operária e a Forania de Ponte Nova realizaram, pela primeira vez, a Romaria dos Trabalhadores e das Trabalhadoras na cidade de Urucânia (MG).

A celebração teve como intuito refletir sobre a situação que vivia o homem do campo na região. Àquele momento, se tinha presente, entre tantos desafios ligados ao mundo do trabalho, a situação da monocultura da cana-de-açúcar, a saúde e condições de trabalho e remuneração dos trabalhadores nos canaviais em toda aquela região.

A retomada da garantia de direitos estava longe de acontecer e a situação dos trabalhadores e trabalhadoras era muito precária. Buscava-se oferecer uma alternativa mais crítica e pastoral aos trabalhadores e trabalhadoras. Pensava-se que a romaria poderia levá-los a vislumbrar um outro horizonte, pois, o Dia do Trabalhador, como hoje, já era tomado pelos patrões, por sindicatos patronais, que faziam uma festa alienante e que mascarava os problemas e contradições da realidade do trabalho.

A religiosidade popular e a devoção a Nossa Senhora das Graças, em seu Santuário mariano em Urucânia (MG), foi um dos fatores da escolha desta cidade, centro de romarias, como palco da primeira Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras, além de, àquela época, oferecer uma estrutura adequada para acolher os romeiros.

Fonte e fotos: Arquivos da Arquidiocese de Mariana.

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