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“A igreja ficou às escuras para nos recordar a escuridão em que estava mergulhada a humanidade”, explica Dom Geraldo na Vigília Pascal

16 de abril de 2017 Arquidiocese

As luzes da igreja estavam apagadas quando começou a celebração da vigília pascal em Mariana, presidida pelo arcebispo Dom Geraldo, na noite desse sábado (15). Após a benção do fogo e da preparação do Círio Pascal, com as incisões e a aplicação dos cravos, o Círio foi aceso e levado em procissão para o presbitério da igreja.

Dom Geraldo começou a homilia explicando o contexto da vigília, que começou no Antigo Testamento, quando os hebreus, na noite da páscoa, realizavam uma longa vigília. “A Igreja toda está em oração nessa noite. Em todas as partes do mundo os cristãos católicos se reúnem para essa vigília pascal. Que riqueza de simbolismo podemos observar desde o início dessa grande celebração! A igreja ficou às escuras para nos recordar a escuridão em que estava mergulhada a humanidade. Aliás, antes que o mundo existisse tudo era escuridão. Depois temos a benção do fogo, o fogo que ilumina, que aquece, que glorifica”, disse.

“Na caminhada de libertação do povo de Israel, Deus caminha a sua frente com uma coluna de fogo na escuridão da noite. Quando Deus se revela a Moisés ele fala do meio do fogo na sarça ardente. Jesus vai dizer que veio trazer fogo a terra e o Espírito Santo em Pentecostes é concedido aos apóstolos, que com Maria se encontravam no Cenáculo de Jerusálem, e o Espírito se apresenta em forma de línguas de fogo. Quanto simbolismo a se encontrar! O simbolismo da luz. ‘Faça-se a luz e a luz fez’. Jesus Cristo é ele mesmo a luz do mundo. ‘Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida’.”, explicou.

Após a homilia, Dom Geraldo abençoou a água batismal e os que estavam presente acenderam suas velas com o fogo do Círio para a renovação das promessas do batismo. Logo depois, o arcebispo aspergiu os fiéis.