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Pastoral Afro mantém calendário de reuniões por meio virtual

21 de maio de 2020 Arquidiocese

A coordenação da Pastoral Afro-Brasileira (PAB) na Arquidiocese de Mariana vivenciou a experiência de se reunir em uma plataforma virtual no dia 16 de maio. A conversa contou coma presença de 20 pessoas, representando as regiões Norte, Sul, Leste e Oeste, do assessor arquidiocesano da pastora, padre José Julião, do coordenador da Dimensão Sociopolítica, padre Geraldo Martins, e do Tião Farinhada da Diocese de Caratinga.

“Não há dúvida de que a melhor opção seria uma reunião física, com abraços bem apertados. Mas foi uma boa experiência e uma ótima reunião”, afirmou a integrante da equipe, Maria José.

Durante a reunião, o grupo conversou sobre o planejamento de 2020 da PAB e as estratégias para manter as atividades neste tempo de quarentena. “Como já encaminhado em nosso planejamento realizado em fevereiro, a proposta é que iniciemos neste ano um trabalho de conhecimento e aprofundamento sobre três temáticas muito importantes em nosso território mariano: as bandas de Congado, as Irmandades Negras e as Comunidades Quilombolas. Além de conhecer melhor cada uma delas, precisamos também saber onde estão e como podemos fortalecê-las por meio do diálogo e atuação da Pastoral-Afro nas diferentes regiões pastorais da arquidiocese. Ressalta-se que neste território existem outras organizações de identidade negra que serão incluídas em nosso plano de atuação. Mesmo em tempo de quarentena, os membros da PAB nas regiões estarão trabalhando em casa para cumprir algumas tarefas importantes para o bom andamento do nosso planejamento”, explicou Maria José.

Segundo ela, a reunião também foi marcada por uma participativa discussão sobre a nova metodologia de trabalho. “Tivemos momentos ricos de muito aprendizado. Além de planejar nossas ações, discutimos também sobre a Medida Provisória 910 que estabelece novos critérios para a regularização fundiária de imóveis da União e do Incrae ainda, sobre falta de apoio às Escolas Família Agrícola por parte do Governo de Minas. Em tempos de reuniões virtuais, fomos desafiados a refletir sobre a sociedade e a Igreja que vai nascer após a pandemia e sobre o significado da presença da igreja nas redes sociais”, pontuou Maria José.