A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) completa 68 anos de criação nesta quarta-feira, 14 de outubro. A celebração do aniversário da conferência episcopal ocorrerá de acordo com as regras do distanciamento social e as medidas sanitárias exigidas para evitar a propagação do novo coronavírus: com uma programação virtual.
Serão três eventos virtuais para marcar os 68 anos da CNBB: uma missa, o Terço da Esperança e da Solidariedade e uma live com o atual e os dois últimos presidentes da entidade.
A comemoração começa pela manhã, às 9h, com um missa no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG), presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo.
Às 15h30, horário em que habitualmente já se reza o Terço Esperança e da Solidariedade às quartas-feiras, bispos, assessores e colaboradores da CNBB rezarão um terço nas intenções da Conferência e da Igreja no Brasil. O terço será transmitido pelas TVs de inspiração católica do país e também pelas redes sociais da CNBB (Facebook, Twitter e Youtube).
O bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, adianta que haverá no terço um pouco do mosaico que é a vida da CNBB: “Uma vida dinâmica, fraterna e servidora, mas nem sempre conhecida. Embora sendo um organismo dos bispos, sem a colaboração de tantos corações generosos e abnegados, a CNBB não cumpriria sua função”, disse dom Joel.
Às 17h, terá início a última parte da celebração. Por meio das redes sociais da CNBB, será possível acompanhar uma live com dois ex-presidentes da CNBB, os cardeais Raymundo Damasceno Assis e Sergio da Rocha, e o atual presidente, dom Walmor Oliveira. A partilha entre os bispos abordará a história, a identidade e o futuro da conferência.
A live será mediada pelo padre Patriky Samuel, secretário-executivo de Campanhas da CNBB.
O secretário-geral da CNBB reforça que a celebração dos 68 anos da entidade ocorre num momento em que a instituição está vivendo um desafio assumido com muita esperança: a revisão de seu estatuto. “Temos, com o novo Estatuto, o desejo de corresponder ao caminhar da Igreja nas últimas décadas”, disse.
Dom Joel explicou que o novo Estatuto tem como grande referência a Missão, sem a qual a Igreja perderia sua identidade. “Num mundo, porém, bastante plural e diversificado, o cumprimento da missão só pode se dar em um clima de sinodalidade, ou seja, de diálogo, na escuta e na partilha de compreensões e perspectivas. Por isso, as duas referências maiores para o novo Estatuto são a Missão e a Sinodalidade”, afirmou.
Fonte: CNBB