A carta aberta da Pastoral Carcerária (PCr) em repúdio à proposta do Departamento Penitenciário Nacional de substituir a assistência religiosa presencial por “sistemas fechados de áudio na forma de rádios ecumênicas” recebeu 862 assinaturas e teve sua versão final divulgada no fim de junho. O texto, com apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), recebeu a assinatura de 27 bispos individualmente e centenas de entidades eclesiais e da sociedade civil, nacionais e internacionais, além de pessoas físicas e pastorais carcerárias de diferentes cidades e estados do país. O Conselho do Laicato da Arquidiocese de Mariana (CLAM) também assinou o documento.
Como avalia a PCr na carta, “a troca da assistência religiosa presencial pelo dito sistema ataca a existência e a missão de qualquer religião no interior dos presídios. A presença física de representantes religiosos/as é fundamental para a efetivação dos dogmas estabelecidos em seus livros e rituais sagrados. Não há afeto, não há escuta, não há vida na proposta do DEPEN”.
A PCr Nacional, em conjunto com a CNBB, segue expondo os danos que a proposta em questão pode causar para as presas e presos do sistema carcerário, pois a assistência religiosa presencial é um direito garantido, e vai continuar pressionando os órgãos oficiais para que ele seja respeitado.
Confira a carta na íntegra, clicando aqui.
Fonte: Site da CNBB