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5ª Formação Permanente do Clero é iniciada em Congonhas

15 de outubro de 2019 Arquidiocese

A 5ª Formação Permanente do Clero foi iniciada nesta segunda-feira (14), na Casa Bom Jesus, em Congonhas. Neste ano, o encontro tem como tema “o sacramento do matrimônio na perspectiva canônico-pastoral” e conta com a assessoria do vigário jurídico da arquidiocese, monsenhor Roberto Natali. 

Para o cônego Geraldo Francisco Leocádio, anfitrião do encontro, estudar sobre este tema é necessário. “O matrimônio é um desafio grande, tanto na perspectiva canônica, quanto pastoral. Precisamos nos atualizar, conversar e ouvir essa explanação para não nos perdemos. Precisamos caminhar, hoje, dentro daquilo que a Igreja quer de nós, dentro daquilo que o Papa quer de nós. Essa atualização é muito importante e é um pedido do Papa Francisco”, afirmou.

Padre Sebastião Rezende de Melo, vigário paroquial na Paróquia do Bom Pastor, em Conselheiro Lafaiete, também acredita que o tema desta formação é muito importante. “Como o nosso assessor falou, hoje em dia a família tem diversificado muito. Então, é muito importante, para nós esse curso”, disse.  

Participando pela primeira vez da formação, o padre Daniel Júnior, vigário paroquial da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Viçosa, sublinha que a formação também é um momento de estar em comunhão com os presbíteros, além de ser um espaço para refletir sobre temas tão importantes na vida pastoral, como o sacramento do matrimônio. “A formação é um tempo muito bonito de convivência, de amizade, formação e de unidade”, acrescentou.

O pároco da Paróquia Sant’Ana, de Guaraciaba, padre Edir Martins, disse que a formação também colabora com a forma de comunicar a graça de Deus. “Quando nós tratamos de um tema que é sagrado, mas que nos nossos tempos é tão questionado, com as chamadas novas configurações de famílias, é preciso pensar em como a nós, enquanto Igreja, podemos iluminar essa realidade. Como podemos ajudar as pessoas a compreenderem o verdadeiro sentido de abraçar essa vocação e compreender o que Deus tem como propósito de vida para cada um de nós. Acredito que essa formação vai nos ajudar, vai nos iluminar a saber como acolher e acompanhar os cristãos em nossas realidades paroquiais e, desse modo, ajudá-los a descobrir qual o caminho a seguir”, disse.

Padre Afrânio Vieira de Almeida, paróquia de São Pedro e São Paulo, em Barbacena, ressalta que essa formação é necessária. “Todos somos seres inacabados, somos muitos frágeis e vulneráveis. Recebemos uma formação muito sólida no seminário, mas o tempo vai passando, a sociedade vai evoluindo, e muitas novidades vão surgindo. Precisamo ter respostas claras diante delas. Respostas que sirvam de luz, para guiar todos esses povos no caminho de Jesus”, afirmou.

O pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Congonhas, padre Paulo Barbosa, explicou que a formação é um tempo que os ajuda a realocar o matrimônio, enquanto sacramento, enquanto desafio pastoral, diante das situações enfrentadas como os novos conceitos de casamento e família. “Estamos voltando as fontes da teologia e da palavra de Deus para saber dialogar com os desafios atuais”.

Padre Lindomar Bragança, pároco da Paróquia São Sebastião, em Coimbra, disse que para os participantes do Encontro de Casais com Cristo (ECC) a formação está muito boa. “Está sendo uma muito importante relembrar algumas coisas que estudamos e, ao mesmo tempo, aprender novas coisas que vão nos ajudando a fortalecer este sacramento de grande importância neste tempo em que estamos vivendo”.

A formação conta com a presença de mais de 50 padres e segue até a próxima quarta-feira, 16 de outubro. Ainda no primeiro dia, o vigário geral para o clero, monsenhor Danival Milagres, presidiu a missa. Na celebração, ele falou da importância da formação permanente como uma atitude de fé e de comunhão com o presbitério e, também, como oferecimento ao povo de Deus.  

Padre José Maria Dias, vigário da Paróquia São José, em Alto Rio Doce, também pontuou que essa formação é muito importante. “Ela vai nos preparando para enfrentarmos os novos desafios que vão surgindo no mundo de hoje, sem perder o sentido daquilo que a Igreja propõe”.

Para o padre Vicente de Paula Silva, da paróquia São Sebastião, de Correio de Almeida em Barbacena, todos os aspectos da convivência  devem ser considerados, na cultura, no ambiente, na índole da cada um. “Se levarmos tudo isso em conta nós teremos a pastoral sadia do presbitério”.

Segundo dia

Nesta terça-feira, segundo dia da formação, a celebração foi presidida pelo arcebispo de Mariana, Dom Airton José dos Santos. Ele falou que os presbíteros e a Igreja devem ajudar as pessoas no caminho da fé para encontrar o Cristo.