O jornal A Sirene está completando um ano de circulação. Produzido pelo atingidos do rompimento da barragem de Fundão, o impresso tem como objetivo apresentar um ponto de vista e histórias que outros veículos de comunicação não mostram.
Para que essa iniciativa seja realizada, o grupo conta com o apoio do coletivo Um Minuto de Sirene, da Arquidiocese de Mariana, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto, do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) e do Ministério Público.
“Ao longo deste um ano, todos os momentos do jornal foram bons. Todas as edições ficaram muito bonita. Elas sempre mostraram um pouco de quem somo nós”, ressalta a atingida, Marinalva Salgado.Para Ana Elisa Novais, do coletivo Um Minuto de Sirene, o jornal é uma ferramenta muito importante dos atingidos na luta por seus direitos. “Com o jornal eles reafirmam o direito a comunicação, o direito de comunicar. Os atingidos se fortalecem a medida que eles vão contando as suas histórias. E esse é um fortalecimento da memória. E tem, também, o se reconhecer socialmente, o trabalho em equipe, o trabalho colaborativo”, afirma.
A Sirene é produzido mensalmente. Sua distribuição acontece todo o dia 5, durante o ato em memória a tragédia do dia 5 de novembro de 2015.