quinta-feira

, 04 de julho de 2024

Arquidiocese de Mariana marca presença na comemoração dos 180 anos da Infância e Adolescência Missionária

04 de outubro de 2023 Arquidiocese

Em sintonia com o 3º Ano Vocacional Nacional e a Campanha Missionária 2023, missionários da Infância e Adolescência Missionária (IAM) de 14 estados brasileiros estiveram presentes no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida (SP), no último sábado, 30 de setembro, para celebrar os 180 anos da Obra. À ocasião, a Arquidiocese de Mariana foi representada por 20 pessoas: adolescentes, assessores e pais.

As crianças e adolescentes da Arquidiocese se dedicaram muito na preparação para esta romaria, que contou com a presença estimada de três mil peregrinos. Para isso, eles estudaram a história do Santuário de Aparecida e escolheram, com antecedência, os lugares que iriam visitar, após a missa. Foi bonito vê-los observando os detalhes do Santuário e comentando o significado de cada um.

A celebração foi presidida pelo Bispo de Rondonópolis-Guiratinga (GO) e Presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB, Dom Maurício Silva Jardim. Em sua homilia, ele declarou que “deixemo-nos evangelizar pelas crianças e adolescentes. ‘Deixai vir a mim as crianças’, disse Jesus. ‘Delas é o Reino dos Céus’. Delas queremos aprender que a Missão não se esgota na paróquia, na diocese, mas se orienta para os confins do mundo. Mas onde ficam os confins do mundo? Os confins do mundo, hoje, são as periferias que mais necessitam da luz do Evangelho”, disse.

Com os “Corações ardentes e os pés a caminho”, ainda que sejam pés ainda bem pequenos, os missionários retornaram para suas dioceses cheios do amor de Deus, para compartilhar com os irmãos que encontrarem na caminhada.

Sobre o IAM

A Infância e Adolescência Missionária, a IAM, é uma Obra Pontifícia, isso é, uma obra sob a proteção do Papa, a serviço da Igreja do mundo inteiro. Sua fundação ocorreu em maio de 1843, numa iniciativa de um bispo francês, Dom Carlos de Forbin-Janson, que se compadeceu com a triste situação de muitas crianças da China, abandonadas e mortas por causa da extrema pobreza de seus pais.

Ele contou, inicialmente, com a ajuda das crianças da França e, logo, a obra se espalhou pelo mundo. Foi uma atitude pioneira, pois era a primeira vez, na História, que as crianças foram chamadas a assumir uma responsabilidade na Igreja.

Texto e fotos: Iva Fernandes/Representante Leiga da Dimensão Missionária da Arquidiocese